Sábado – Pense por si

Nova Zelândia deporta homem que pediu asilo por alterações climáticas

Homem de 39 anos era do Kiribati e tentou ser reconhecido como o primeiro refugiado climático

As autoridades da Nova Zelândia deportaram um cidadão de Kiribati que pediu asilo devido aos efeitos das alterações climáticas, indica hoje a imprensa local.

Ioane Teitiota, de 39 anos, que tentou ser reconhecido como primeiro refugiado climático, regressou de avião ao seu país, onde as fontes de água foram contaminadas por sal devido aos avanços do mar, segundo a agência NZN.

Teitiona e a mulher emigraram em 2007 para a Nova Zelândia, onde nasceram os seus três filhos, mas quando o visto de trabalho expirou pediram às autoridades que lhes dessem o estatuto de refugiados climáticos. O pedido foi negado em Julho.

Kiribati, composto por mais de 30 atóis (ilhas em forma de anel com estrutura coralínea), elevado a dois metros do nível do mar, figura, juntamente com as Ilhas Marshall e Tuvalu, entre os países mais afectados pelo aumento do nível das águas devido às alterações climáticas causadas pelo aquecimento global.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.