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Um dos edifícios do Campus da NOVA FCSH foi bloqueado por um grupo de estudantes, tendo colocado em risco "os próprios manifestantes e os restantes membros da comunidade", refere a faculdade.
A direção da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa considerou que o bloqueio hoje a um dos edifícios ultrapassou "uma manifestação pacífica" e afirmou estar preocupada com o evoluir dos protestos dos estudantes.
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"Um dos edifícios do Campus da NOVA FCSH na Avenida de Berna foi bloqueado por um grupo de estudantes identificado como 'Estudantes pelo Fim ao Genocídio e pelo Fim ao Fóssil', ultrapassando o que se pode entender como uma manifestação pacífica e colocando em risco os próprios manifestantes e os restantes membros da comunidade", refere a direção da universidade, em comunicado.
A nova FCSH afirma que a ação causou "danos no edifício bloqueado" e "o grupo arrombou a porta de acesso ao telhado, não permitiu a realização das aulas previstas e impediu o acesso de docentes aos respetivos gabinetes".
A direção da universidade sublinha que tem mantido, desde o início, "um princípio de diálogo e compreensão em relação a este protesto, especialmente por defender causas de relevância indiscutível, no entanto, não pode deixar de manifestar a maior preocupação em relação ao evoluir da situação".
"A NOVA FCSH apela ao bom senso dos estudantes envolvidos neste protesto, para que a linha de diálogo anteriormente aberta possa ser retomada" indica ainda.
Uma fonte do movimento "Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil" disse à Lusa que cerca de 20 estudantes bloquearam hoje o interior do edifício C, de dois andares, da FCSH na Avenida de Berna em Lisboa para reivindicar um cessar-fogo imediato em Gaza e o fim ao fóssil até 2030.
Em comunicado, o movimento dá conta de que o bloqueio a um dos edifícios principais da faculdade acontece uma semana depois de os estudantes terem ocupado a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.
Os estudantes referem que "esta ação surge no contexto de um levantamento estudantil que teve início nos Estados Unidos e que se espalhou para o resto do mundo" e que "várias escolas estão já ocupadas com o mote "End Fossil, End Genocide".
Este movimento estudantil reivindica ao Governo a defesa de um cessar-fogo imediato e incondicional e um plano que ponha fim ao uso de combustíveis fósseis até 2030 em Portugal.
O movimento indica no comunicado que, "depois de uma ocupação na faculdade de Psicologia, na Faculdade de Belas Artes e na FCSH, os estudantes anunciam que amplificarão o seu espaço de luta a mais faculdades nos próximos dias, e dizem que continuarão a resistir a quaisquer tentativas de repressão".
Os estudantes também apelam a para que toda a sociedade se junte em 08 de junho a uma marcha até ao Gabinete de Representação do Parlamento Europeu em Lisboa, onde pretendem denunciar a falta de resposta da União Europeia ao genocídio em Gaza e à crise climática.
Nova FCSH preocupada com evoluir dos protestos dos estudantes
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