Sábado – Pense por si

Nova fase

24 de agosto de 2011 às 11:49

Uma dívida elevada mas não demasiado elevada tem o pequeno inconveniente de sujeitar o devedor aos caprichos do mercado

Uma dívida elevada mas não demasiado elevada tem o pequeno inconveniente de sujeitar o devedor aos caprichos do mercado: o devedor pode ser alimentado indefinidamente com taxas de juro baixas, desde que os credores acreditem; mas se, de um momento para o outro, os credores se tornam mais pessimistas, as taxas de juro sobem e a probabilidade de o devedor não conseguir servir a dívida aumenta, auto-validando as expectativas, em ciclo vicioso. No final, um devedor que até teria condições para sobreviver num contexto de estabilidade financeira é atirado para a ruptura, simplesmente porque os agentes económicos se tornaram mais avessos ao risco.

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