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Os médicos afirmaram que não encontraram qualquer vestígio de venveno no corpo do principal opositor ao regime russo. Navalny deu entrada em estado crítico esta quinta-feira.
Os médicos russos que analisaram o principal rosto da oposição na Rússia, Alexeï Navalny, garantem que não há qualquer vestígio de veneno no seu corpo. "Nenhum veneno foi identificado no sangue ou na urina, não há vestígios dessa presença", disse o vice-diretor do hospital onde Navalny está internado em estado crítico. O político deu entrada no hospital com sintomas de envenenamento, esta quinta-feira.
O estado de saúde do líder da oposição russa Alexei Navalny experimentou uma "certa melhoria", mas permanece instável, informou hoje Alexandr Murakhovsky, diretor do Hospital de Emergência nº 1 de Omsk, na Sibéria, onde o político está internado.
"Passou bem a noite (...) e o seu estado às 08h00 [horário local], apresentou uma certa melhoria. Mas, até agora, não conseguimos estabilizar a sua situação", disse Murakhovsky numa conferência de imprensa, citado pela agência de notícias Interfax.
O médico explicou que devido a esta situação de saúde instável do paciente, não foi autorizada a transferência de Navalny para um hospital na Alemanha, num avião médico que já se encontra no aeroporto de Omsk, cidade siberiana onde está hospitalizado o opositor russo.
Alexei Navalny, um dos mais ferozes críticos do Kremlin, voava de Tomsk para Moscovo quando desmaiou, na quinta-feira. O avião teve de fazer uma aterragem de emergência em Omsk, na Sibéria ocidental.
O voo foi organizado pela organização não-governamental (ONG) alemã Cinema pela Paz, que já tinha montado uma operação semelhante para um membro do grupo musical de protesto russo Pussy Riot, Piotr Verzilov, em 2018.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, garantiu na quinta-feira que as autoridades russas estavam prontas para ajudar na transferência do opositor para o exterior.
"É claramente mais seguro a bordo de um avião moderno do que no hospital em Omsk, transfiram-no o mais depressa possível", instou Volkov.
Por sua vez, tanto a chanceler alemã, Angela Merkel, como o Presidente francês, Emmanuel Macron, já se disponibilizaram para dar asilo político a Navalny.
A porta-voz do opositor russo disse que o político terá consumido veneno no chá que bebeu ao início da manhã de quinta-feira num café do aeroporto, antes de embarcar no avião.
"Os médicos estão a dizer que a toxina foi absorvida mais rapidamente com o líquido quente", referiu ainda nessa altura a porta-voz, acrescentando que a equipa de Navalny chamou a polícia ao hospital.
Em comunicado, a Amnistia Internacional defendeu na quinta-feira que a administração do hospital deve fornecer "total acesso" à informação "sobre o estado de saúde e o tratamento à família e médicos que esta escolha".
Médicos russos dizem que opositor de Putin não foi envenenado
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