"O fundamental é garantir a estabilidade das crianças, dos jovens, das famílias e das estruturas escolares", disse o Chefe de Estado sobre os contractos de associação de escolas
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, confessou ainda ter esperança de que seja possível haver um entendimento em relação aos contractos de associação com estabelecimentos de ensino particular e cooperativo. "Estou esperançado que seja possível, com rapidez, encontrar um entendimento", assumiu.
Questionado sobre o encontro que o primeiro-ministro António Costa vai ter na terça-feira com os colégios privados, o chefe de Estado disse que "o fundamental é garantir a estabilidade das crianças, dos jovens, das famílias e das estruturas escolares".
O presidente da República deslocou-se, esta segunda-feira, a Castelo Branco, onde participou numa iniciativa no âmbito das comemorações dos 40 anos das primeiras eleições presidenciais em democracia, que decorreu em Castelo Branco.
"A democracia está nas vossas mãos e a democracia constrói-se todos os dias. Não há democracia verdadeiramente adquirida. Todos os dias se constrói ou não se constrói a democracia. Hoje é um dia de construção da democracia", afirmou o chefe de Estado durante um encontro/debate com jovens.
Na sessão, que contou com a participação do antigo Presidente da República Ramalho Eanes e do constitucionalista Jorge Miranda, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que "é bom que tantos jovens aqui possam estar, porque é uma experiência histórica única poder partilhar a experiência de alguém [Ramalho Eanes] sem o qual não teria havido democracia em Portugal".
Segundo o Presidente da República, a democracia faz-se dos esforços de muitos, mas sublinhou que Ramalho Eanes teve um papel "decisivo" na construção da democracia portuguesa.
O chefe de Estado explicou o simbolismo deste encontro/debate se ter iniciado na cidade de Castelo Branco: "começámos onde era natural que começássemos", afirmou, frisando o facto de Ramalho Eanes ser "um filho da terra". E deixou elogios ao antigo Presidente: "Bem-haja por aquilo que fez pela democracia no passado e por aquilo que vai fazer no futuro, porque estes jovens merecem e Portugal merece-o", afirmou.
Marcelo tem "esperança" num entendimento com ensino privado
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.