Emmanuel Macron apelou aos líderes globais, este domingo 11 de Novembro, para que haja mais cooperação internacional no sentido de manter a paz.
Num discurso proferido em Paris perante líderes de todo o mundo, em celebração do centenário do fim da I Guerra Mundial, o presidente francês aplaudiu o trabalho de instituições internacionais como a União Europeia e as Nações Unidas.
Na cerimónia dos 100 anos do Armistício, Macron aproveitou ainda para apontar o dedo ao nacionalismo. "O patriotismo é o exacto oposto do nacionalismo. O nacionalismo é uma traição ao patriotismo", declarou o líder francês perante presidentes de todo o mundo, como Marcelo Rebelo de Sousa, Vladimir Putin e Donald Trump.
"Ao dizermos que ‘os nossos interesses estão primeiro e os outros que se danem’, eliminamos aquilo que uma nação tem de mais precioso, o que a torna viva, o que é mais importante: os seus valores morais", disse Macron, citado pela Bloomberg.
A cerimónia sofreu um ligeiro atraso, já que deveria ter começado "à 11.ª hora, do 11.º dia do 11.º mês", como o cessar-fogo em 1918, com honras militares e a homenagem aos mortos, seguida do hino nacional de França.
Também hoje, numa entrevista à CNN Money, Macron salientou que França e os EUA continuarão a ser aliados, independentemente dos seus diferendos. Afirmou ainda acreditar que os Estados Unidos irão aderir de novo ao Acordo do Climam "porque é o que o seu povo deseja, é o que os seus empresários desejam, é o que a sociedade civil deseja".
Ainda na mesma entrevista, Macron disse considerar que o euro não é uma alternativa clara ao dólar devido à força internacional da moeda norte-americana.
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