Candidato a presidente do Sporting revelou que, caso seja eleito, Jorge Jesus deixará de ser treinador do clube devido a ter integrado a comissão de honra da candidatura de Bruno de Carvalho
O candidato à presidência do Sporting, Pedro Madeira Rodrigues, revelou esta sexta-feira que Jorge Jesus não será o seu treinador caso vença as eleições de 4 de Março e prometeu que irá apresentar outro até essa data. "Bruno de Carvalho não podia ter feito este convite a Jorge Jesus [para integrar a comissão de honra da sua candidatura] e Jorge Jesus não o podia ter aceitado. Fiquei surpreendido porque pensei que ele estivesse focado em preparar a equipa para vencer e não estivesse preocupado com a campanha eleitoral", disse Madeira Rodrigues, reagindo ao anúncio da candidatura do actual presidente de que Jorge Jesus integra a respectiva comissão de honra.
Para Madeira Rodrigues a decisão de Jorge Jesus significa "escolher um dos lados", o que o leva a assegurar que não será o seu treinador a partir de 4 de Março, ao contrário do que tinha afirmado 24 horas antes.
Nem a avultada indemnização de 20 milhões de euros necessária para despedir Jorge Jesus demove Madeira Rodrigues: "A partir do momento em que ele disse que só trabalhava com Bruno de Carvalho, só lhe resta, em coerência, apresentar a demissão de treinador do Sporting no dia 4 de Março, quando eu vencer as eleições. Como ele é um homem adulto, que sabe o que fez e as consequências de se ter envolvido na campanha eleitoral, vai demitir-se, certamente. Nem imagino outro cenário".
Questionado a justificar a razão para ter dito antes que contava com Jorge Jesus, Madeira Rodrigues referiu que "não quis perturbar o andamento do campeonato" para o Sporting e que "acreditava que o treinador se podia enquadrar no seu projecto", mas agora diz sentir-se "liberto para contratar outro que recoloque o clube no caminho das vitórias e dos títulos".
"Depois disto fico livre para contratar outro treinador e irei apresentá-lo até ao dia das eleições. Quero um treinador ganhador e que saiba apostar na formação", disse Madeira Rodrigues, que promete também "indicar um director desportivo para gerir o futebol em conjugação com o presidente".
Solicitado a comentar o esclarecimento público hoje feito pelo presidente da Assembleia Geral do Sporting, negando qualquer ameaça de acção judicial contra si, Madeira Rodrigues afirmou não querer entrar em diálogo com Jaime Marta Soares. "Basta ler a carta que ele escreveu, que é uma ameaça velada. Só espero que ele se afaste do processo eleitoral", afirmou.
"Jesus não será o meu treinador", anuncia Madeira Rodrigues
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