A companhia holandesa Transavia afirma que assistência providenciada por dois F-16 não passava de um exercício militar. Força Aérea desmente.
A Força Aérea Portuguesa (FAP) garantiu esta segunda-feira que a descolagem de dois F-16 para assistir uma aeronave da Transavia foi exclusivamente para prestar assistência, recusando tratar-se de um exercício militar como alega a companhia holandesa.
"Os F-16 foram activados porque houve necessidade de tal suceder. Os F-16 descolaram, exclusivamente, para dar assistência à aeronave, não se tratou de qualquer exercício militar", disse à agência Lusa o porta-voz da FAP, tenente-coronel Manuel Costa.
O avião, um Boeing 737 que transportava 144 passageiros a bordo, comunicou problemas de pressurização quando fazia a ligação com Amesterdão, revelou a FAP em comunicado.
A aeronave divergiu e aterrou em segurança no aeroporto de Faro, pelas 12h51, adiantou a FAP que, na sequência do alerta, ativou "todo o seu sistema primário de busca e salvamento, no decurso da ocorrência".
Noutro comunicado, a transportadora informou que foi um "ligeiro toque da cauda" durante a descolagem no Funchal que justificou a aterragem não planeada do avião da Transavia em Faro.
No mesmo comunicado, a companhia aérea, que nunca menciona uma situação de emergência, acrescentou que vários meios de comunicação social portugueses noticiaram a "interferência de F-16 [tipo de aviões] da Força Aérea", o que "não é completamente correto", já que, segundo as suas informações, "fez parte de um treino/exercício" dos militares.
O porta-voz deste ramo das Forças Armadas Portuguesas fez saber que "a FAP não usa aeronaves comerciais em exercícios militares".
Esta foi a segunda vez em menos de 24 horas que a Força Aérea activou a parelha de F-16 em alerta permanente na Base Aérea n.º 5, em Monte Real, para escoltar uma aeronave civil em dificuldades.
No domingo, o avião da Air Astana, que descolou de Alverca às 13h21 e que declarou emergência, esteve algum tempo a sobrevoar a região a norte de Lisboa e o Alentejo, numa trajectória irregular, antes de ter sido tomada a decisão de o Embraer da companhia do Cazaquistãoaterrar no aeroporto de Beja, o que aconteceu às 15h28, à terceira tentativa.
Força Aérea nega que assistência a avião tenha sido exercício militar
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