A Organização Mundial de Saúde confirmou hoje dois novos casos de ébola numa zona rural da Guiné-Conacri e alertou para o risco de novos ressurgimentos da doença
Uma equipa de especialista da Organização Mundial de Saúde foi enviada para a prefeitura de Nzérékoré, onde foram detectados dois novos casos de ébola. As autoridades de saúde da região alertaram a OMS e outros parceiros, a 16 de Março, para três mortes inexplicadas nas últimas semanas e informaram que outros membros da mesma família apresentam sintomas característicos do ébola.
No dia seguinte, acrescenta o comunicado, o Ministério da Saúde da Guiné-Conacri, a OMS, os Centros de Controlo de Doenças dos EUA e a UNICEF enviaram investigadores para a região, tendo sido recolhidas amostras de quatro pessoas.
Os resultados das análises laboratoriais confirmaram a presença do vírus do ébola numa mãe e no seu filho de cinco anos, familiares dos mortos, e ambos foram levados para instalações de tratamento, acrescenta o comunicado da OMS.
Em coordenação com o Ministério da Saúde da Guiné-Conacri, a OMS enviou hoje para o país uma equipa inicial de epidemiologistas, especialistas em vigilância sanitária, profissionais para a vacinação, mobilizadores sociais, peritos em identificar pessoas que possam ter tido contacto com doentes e um antropólogo.
Mais especialistas deverão chegar à região nos próximos dias, adianta a OMS, explicando que as equipas irão investigar a origem das novas infecções e identificar, isolar, vacinar e monitorizar todos os contactos dos mortos e dos pacientes cuja infecção foi agora confirmada.
O Centro Nacional de Resposta a Emergências da Guiné-Conacri organiza hoje uma reunião para coordenar uma resposta rápida ao novo surto, o primeiro ressurgimento no país desde que a epidemia inicial foi declarada como extinta, a 29 de dezembro de 2015.
Este caso surge depois de, na quinta-feira, a OMS anunciar o fim do o ressurgimento de ébola na Serra Leoa.
A organização avisa que os três países mais afectados pela epidemia - a Serra Leoa, a Libéria e a Guiné-Conacri - ainda estão em risco de novos ressurgimentos, sobretudo devido à persistência do vírus em alguns sobreviventes.
"É preciso manter uma vigilância forte e uma capacidade de resposta de emergência, assim como rigorosas práticas de higiene em casa e nos serviços de saúde, e uma participação comunitária activa", pode ler-se no comunicado da OMS.
A Serra Leoa foi inicialmente considerada livre da transmissão de ébola a 7 de Novembro, a Guiné-Conacri a 29 de Dezembro e a Libéria a 14 de Janeiro.
A epidemia de ébola na África Ocidental, a pior de que há memória, afetou 28 637 pessoas e matou 11 315 delas.
Iniciada em Dezembro de 2013 na Guiné-Conacri, a epidemia propagou-se depois aos vizinhos Libéria e Serra Leoa, três países que concentraram 99% dos casos, bem como à Nigéria e Mali.
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