A coordenadora do BE, Catarina Martins, disse ter usado "uma figura de estilo" quando falou em arrependimento
A coordenadora do BE, Catarina Martins, está convicta "todos os dias" do acordo à esquerda. "Toda a gente percebeu perfeitamente que eu usei uma figura de estilo para falar das dificuldades que sentimos todos os dias com momentos em que há desacordo, quando achamos que o Governo não age como devia ter agido", explicou a deputada.
A bloquista respondeu desta forma quando questionada sobre as afirmações de ontem do líder parlamentar do PSD Luís Montenegro, que, na abertura das jornadas parlamentares sociais-democratas disse: "a deputada Catarina Martins parece que se arrepende todos os dias de fazer parte desta solução, mas é um elemento chave".
Em Agosto passado, e quando questionada pelo jornalPúblicose perante polémicas como as viagens pagas pela Galp a membros do Governo, não houve algum momento em que o Bloco se tenha arrependido da criação da "geringonça" (partidos que apoiam no parlamento o executivo do socialista António Costa) Catarina Martins afirmou: "Todos os dias me arrependo. Faz parte".
A coordenadora do BE respondeu às críticas do PSDsobre as afirmações do ministro das Finanças, Mário Centeno, sobre um eventual segundo resgate financeiro e afirmou que o maior partido da oposição está "em choque" porque ainda não foi necessário apresentar um orçamento rectificativo.
"Julgo que o PSD talvez esteja um pouco em choque porque estamos em Setembro e ainda não houve nenhum orçamento rectificativo. Com os seus governos nunca foi assim", afirmou em Gaia a deputada bloquista.
O ministro das Finanças, Mário Centeno disse à estação televisiva norte-americana CNBC que Portugal fará o necessário para evitar um segundo resgate financeiro e foi acusado de "piromania política" pelo líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro.
"Julgo que não era exactamente esse o tema. Foi interpretado como foi, o PSD falou profusamente sobre essa questão", assinalou Catarina Martins e defendeu que a actual preocupação do BE "são as negociações do Orçamento do Estado.
Arrependimento de Catarina Martins foi "figura de estilo"
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