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Último dia para ver Almada Negreiros na Gulbenkian

05 de junho de 2017 às 10:21

A exposição José de Almada Negreiros. Uma maneira de ser moderno encerra esta segunda-feira depois de centenas de milhares de visitantes

A exposição dedicada a Almada Negreiros, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, tem hoje, segunda-feira, 5 de Junho, o último dia de abertura ao público, depois de um fim de semana com horários alargados até à meia-noite, devido ao grande fluxo de público.

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Foto: Cofina
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Hoje, último dia da mostra, o horário será das 10h00 às 18h00.

Aberta ao público desde 3 de Fevereiro, nas galerias de exposições temporárias da Fundação Calouste Gulbenkian,José de Almada Negreiros. Uma maneira de ser moderno ultrapassou os 100 mil visitantes no fim de semana de 13 e 14 de maio, como disse, na altura, a fundação à agência Lusa.

A mostra reúne perto de quatro centenas de obras, muitas delas inéditas, e acontece cerca de um quarto de século depois da última retrospectiva dedicada ao artista do modernismo português.

A curadoria é da historiadora de arte e investigadora Mariana Pinto dos Santos, com Ana Vasconcelos, conservadora do Museu Calouste Gulbenkian, e tem sido acompanhada de um programa educativo e cultural que se alarga a outras instituições, como a Cinemateca Portuguesa, que acolheu o cicloAlmada, da Dança das Formas à Imaginação.

Almada Negreiros (1893-1970) deixou uma vasta obra de pintura, desenho, teatro, dança, romance, contos, conferências, ensaios, livros manuscritos ilustrados, poesia, narrativa gráfica, pintura mural e artes gráficas, cuja produção se estendeu ao longo de mais de meio século.

Organizada em oito núcleos temáticos, esta exposição põe em relevo as pesquisas matemáticas e geométricas de Almada em pintura, as obras em espaço público, na cidade de Lisboa, o carácter de narrativa gráfica que se encontra em vários dos seus trabalhos, o diálogo com o cinema e a importância do autor-retrato na sua obra, entre muitos outros aspetos do seu percurso.

Na galeria principal da fundação, a pintura e o desenho do autor do romance "Nome de guerra" cruzam-se com trabalhos feitos em colaboração com arquitectos, escritores, editores, músicos, cenógrafos ou encenadores.

Na sala do piso inferior do edifício principal da Gulbenkian, o núcleo destaca a presença do cinema e da narrativa gráfica, a que se juntam obras e estudos inéditos daquele que assinouO manifesto anti-Dantas e por extenso.

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