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Trabalhadores de museus e monumentos cumprem última greve do ano em dia feriado

Lusa 08 de dezembro de 2025 às 08:08

Exigem uma "justa compensação" do trabalho prestado em dias feriados.

Os trabalhadores dos museus e monumentos nacionais cumprem esta segunda-feira a última greve do ano ao trabalho em dias feriados, por falta de respostas do Governo, embora o sindicato alerte que a maioria dos equipamentos está fechada por ser segunda-feira.
Lusa
Os trabalhadores de portaria e vigilância dos 38 equipamentos tutelados pela empresa pública Museus e Monumentos de Portugal (MMP) têm cumprido greves ao longo do ano, em dias feriados, devido à falta de respostas do Governo às suas reivindicações Convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), a greve tem encerrado vários museus e monumentos pelo país, incluindo alguns dos mais visitados em Portugal. Hoje, último feriado do ano, realiza-se mais uma greve, mas o dirigente do FNSTFPS, Orlando Almeida, alertou que, à semelhança do que aconteceu no feriado passado, dia 1 de dezembro, o efeito não se sentirá ao nível dos museus, que encerram à segunda-feira. Segundo Orlando Monteiro, estão previstos constrangimentos no acesso a alguns palácios e monumentos, nomeadamente os mesmos que encerraram no passado dia 1. Num balanço a um dia de greve que, dadas as circunstâncias, foi considerado "bom", o sindicalista indicou que estiveram encerrados o Convento de Cristo, o Castelo de Guimarães e o Paço dos Duques, a Fortaleza de Sagres e o Palácio Nacional de Mafra. Já o Palácio Nacional da Ajuda, esteve aberto parcialmente. "Prevemos a mesma adesão que tivemos no outro feriado, deverão fechar os mesmos equipamentos", afirmou Orlando Monteiro, à Lusa. Estes trabalhadores exigem uma "justa compensação" do trabalho prestado em dias feriados e contestam a falta de respostas do Governo às suas reivindicações. A paralisação, convocada pela FNSTFPS, decorre desde a Páscoa, em abril, mas os trabalhadores já tinham estado em greve durante vários meses em 2024 pelo mesmo motivo. De acordo com o sindicato, os trabalhadores dos museus, monumentos e sítios arqueológicos de tutela pública recebem, em dias de feriado, menos de 20 euros líquidos, um valor que consideram insuficiente e injusto.
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