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Rui Abrunhosa Gonçalves é o novo diretor geral das prisões

03 de agosto de 2022 às 20:47

O professor universitário e especialista em psicologia da Justiça e em agressores foi convidado pelo secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Jorge Costa.

O investigador e psicólogo forense Rui Abrunhosa Gonçalves é o novo diretor-geral da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), sucedendo no cargo a Rómulo Mateus, que deixou as funções no final de julho, foi hoje anunciado.

Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Jorge Costa, disse que Rui Abrunhosa Gonçalves, professor universitário e especialista em psicologia da Justiça e em agressores, foi indigitado para assumir o cargo de DGRSP, tendo aceitado o convite.

"O senhor professor Rui Abrunhosa Gonçalves, da Universidade do Minho, foi convidado, aceitou e muito proximamente tomará posse", disse o governante, em declarações à margem de uma visita à comarca de Aveiro.


Sobre o novo diretor-geral da DGRSP, Jorge Costa disse ser uma pessoa na qual o Governo deposita "uma enorme confiança no sentido de dar continuidade a políticas que já vêm sendo tomadas quanto à resolução de alguns problemas ao nível do sistema penitenciário, nomeadamente, por exemplo, quanto à questão da reinserção social".

"Tem a total confiança para um futuro que se espera longo à frente da Direção-Geral", concluiu o governante.

Rui Abrunhosa Gonçalves é doutorado em Psicologia da Justiça pela Universidade do Minho, onde é atualmente professor associado com agregação.

É psicólogo forense da Unidade de Consulta em Psicologia da Justiça e Comunitária, onde se dedica sobretudo à avaliação pericial e intervenção junto de ofensores violentos e perigosos. Tem ainda desenvolvido e coordenado investigações sobre o sistema prisional, a psicopatia, os ofensores conjugais e os ofensores sexuais e a psicologia forense.

Rómulo Mateus, que estava à frente da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais desde fevereiro de 2019, terminou a comissão de serviço no início deste ano, após ter visto o Conselho Superior do Ministério Público ter rejeitado o pedido de autorização para renovação da nomeação.

No entanto, o procurador da República de profissão manteve-se em funções até ao final do mês de julho, na sequência de duas renovações temporárias da comissão de serviço.

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