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Portugal tem quatro projectos finalistas ao Prémio Europeu Mies van der Rohe 2017

30 de janeiro de 2017 às 20:25

A Casa em Oeiras, o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), a Sede da EDP em Lisboa e o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves, são os nomeados

Portugal tem quatro projectos finalistas aoPrémio de Arquitectura Contemporânea da União Europeia Mies van der Rohe 2017, anunciou hoje a Comissão Europeia, que divulgou a lista dos 40 seleccionados, provenientes de 17 países.

O prémio, no valor de 60 mil euros, instituído em 1987 pela Comissão Europeia e pela Fundação Mies van der Rohe, com sede em Barcelona, é considerado um dos galardões de maior prestígio na área da arquitectura.

Os quatro projectos finalistas construídos em Portugal são os seguintes: Casa em Oeiras, do ateliê Pedro Domingos Arquitetos, o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, pelo ateliê britânico AL_A - Amanda Levete, a Sede da EDP em Lisboa, pelo ateliê Aires Mateus, e o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves, por Álvaro Siza Vieira.

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Foto: Ágata Xavier


Quando a primeira lista de projectos nomeados para o prémio foi anunciada pela Comissão Europeia, em Dezembro do ano passado, Portugal tinha 13 projectos entre os 356 seleccionados, provenientes de 36 países.

A lista vai ser ainda reduzida a cinco finalistas ao galardão, cujos vencedores serão conhecidos a 26 de maio, no Pavilhão Mies van der Rohe, em Barcelona.

O júri que seleccionou os 40 finalistas foi presidido pelo arquitecto britânico Stephen Bates (Sergison Bates architects, London--Zurich), pelo arquitecto português Gonçalo Byrne (Gonçalo Byrne Arquitetos), o arquitecto britânico Peter Cachola Schmal (diretor do Deutsches Architekturmuseum, museu alemão de arquitectura, em Frankfurt), o arquitecto turco Pelin Dervis, investigador, editor e curador independente, a arquitecta francesa Dominique Jakob (Jakob+MacFarlane), a socióloga finlandesa Juulia Kauste, (directora do Suomen Arkkitehtuurimuseo, museu finlandês de arquitectura, em Helsínquia), e a historiadora de arte polaca Malgorzata Omilanowska (professora na Universidade de Gdansk).

Os projectos que estavam na primeira lista de nomeados em Portugal eram: a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo (Inês Lobo Arquitectos), as Casas de Campo no Trebilhadouro, Vale de Cambra (André Eduardo Tavares Arquitecto), o Camping de Abrantes (Ateliê Rua), o Centro Social e Cultural Costa Nova, na Gafanha da Encarnação (ARX Portugal Arquitectos), o Mercado Municipal de Abrantes (ARX Portugal Arquitectos), a Escola Secundária Luís de Freitas Branco, em Oeiras (Célia Gomes + Pedro Machado Costa).

Estavam igualmente nomeados o projecto do Instituto de Inovação e Investigação em Saúde - I3S, no Porto (Serôdio Furtado & Associados), o Solar da Porta dos Figos, em Lamego (Norvia - Consultores de Engenharia SA), e o Museu Municipal Abade Pedrosa, em Santo Tirso (Álvaro Siza + Souto de Moura).

Globalmente, os seleccionados apresentaram propostas das áreas da habitação, cultura, escritórios, desporto, comércio, edifícios governamentais, transporte e tipologias urbanas.

O Prémio Mies van der Rohe é bienal, e distingue projectos de arquitectura construídos nos dois anos que precedem a sua atribuição. Entrega igualmente um prémio de 20 mil euros a arquitectos no início de carreira.

Entre os vencedores anteriores estão o centro de congressos Harpa, em Reykjavik, na Islândia (Peer Henning Larsen Architects/Teglgaard Jeppesen, Osbjørn Jacobsen, Studio Olafur Eliasson/Olafur Eliasson, Batteríid architects/Sigurður Einarsson ) e o Neues Museum (Novo Museu), em Berlim (David Chipperfield Architects/Julian Harrap).

O projecto do arquitecto português Álvaro Siza Vieira para o antigo Banco Borges e Irmão, em Vila do Conde, foi o distinguido na primeira edição do prémio, em 1988.

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