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Museu do Chiado lança segunda edição do Sonae Media Art

16 de janeiro de 2017 às 17:18

O Museu Nacional de Arte Contemporânea abre na terça-feira as candidaturas ao Prémio Sonae Media Art 2017, destinado ao incentivo na área dos novos media

De acordo com o Museu do Chiado, o prémio bienal, patrocinado pela Sonae, num total de 65 mil euros, em segunda edição, vai receber candidaturas até 17 de Fevereiro deste ano. O júri seleccionará cinco finalistas que receberão uma bolsa de 5.000 euros cada, para a criação de uma obra inédita, que ficará em exposição no museu. O vencedor receberá 40.000 euros.

Na primeira edição, em 2015, o galardão distinguiu a obra 1989, de Tatiana Macedo, 36 anos, um dos cinco finalistas do arranque do prémio, além de Diogo Evangelista, dos Musa paradisíaca (Miguel Ferrão e Eduardo Guerra), de Rui Penha e Patrícia Portela.

O Prémio Sonae Media Art dirige-se às formas de criação artística contemporânea que utilizem meios digitais e electrónicos, nas áreas de vídeo arte', projectos sonoros, projectos de exploração do virtual e da interactividade, bem como propostas de network (rede), em que poderão estar incorporadas outras formas de arte como a performance, a dança, o cinema, o teatro ou a literatura.

Os trabalhos candidatos serão avaliados por um júri de selecção, composto por Adelaide Ginga, historiadora da arte e curadora do Museu do Chiado, António Sousa Dias, compositor, investigador e professor associado na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, e Teresa Cruz, investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens e professora de Teoria da Imagem, da Estética e Teoria dos Media e das Artes Contemporâneas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Os cinco artistas seleccionados serão conhecidos no final de Fevereiro e receberão uma bolsa de cinco mil euros para a criação de uma obra inédita, que será exposta no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado.

O vencedor do Prémio Sonae Media Art será escolhido entre os cinco finalistas, através da avaliação das obras em exposição, por um júri de premiação constituído por Filipa Oliveira, curadora e actual directora artística do Fórum Eugénio de Almeida em Évora, Nuno Crespo, investigador e professor auxiliar convidado no Departamento de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Ramus Vestergaard, investigador, director e curador-chefe do DIAS -- Digital Interactive Art Space, galeria dinamarquesa com um foco específico emmedia arte arte digital.

A obra inédita de Tatiana Macedo1989, vencedora da primeira edição, é uma tripla projecção com som, em que a artista trabalhou três grandes linhas de questionamento: o documental, o ficcional e o arquivo, aspectos de importância fulcral no pensamento e prática artística da contemporaneidade, revelando uma investigação continuada na área do vídeo e do filme e das suas relações com a memória, a história e a cultura contemporâneas.

O objectivo do galardão, segundo a organização, é "promover a criatividade e a inovação, estimular novas tendências e aproximar a sociedade à arte, possibilitando o desenvolvimento de experiências enriquecedoras de desenvolvimento pessoal e colectivo".

As candidaturas estão abertas a todos os artistas de nacionalidade portuguesa ou a estrangeiros residentes em Portugal, com a idade máxima de 40 anos, inclusive, e o regulamento está disponível em www.sonae-mediart.com.

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