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Morreu em Lisboa o líder muçulmano guineense mestre Kausso Baldé

20 de julho de 2020 às 17:18

Em dezembro, quando decorria a campanha eleitoral para as eleições presidenciais do país, Kausso Baldé pediu aos líderes políticos guineenses para não misturarem religião com política.

O líder muçulmano guineense e antigo presidente da Associação de Emigrantes da Guiné-Bissau em Portugal, o mestre Kausso Baldé, morreu hoje em Lisboa vítima de doença, disse à Lusa o secretário-geral da associação, Francisco Vieira da Fonseca.

Kausso Baldé, 69 anos, vivia em Lisboa com a mulher, mas viajava frequentemente para Bissau, onde tem casa.

Em dezembro, em entrevista à Lusa quando decorria a campanha eleitoral para as eleições presidenciais do país, Kausso Baldé pediu aos líderes políticos guineenses para não misturarem religião com política.

"A minha vinda de Portugal para cá é para as pessoas não misturarem a religião com a política. Vim pedir para não brincarem e não misturarem a política com a religião, para não dividirem os guineenses", disse, numa das últimas entrevistas que deu.

Segundo Francisco Vieira da Fonseca, morreu um homem que tinha um "grande amor ao próximo".

O secretário-geral da Associação de Emigrantes da Guiné-Bissau em Portugal disse também que o corpo de Kausso Baldé deverá ser trasladado para a Guiné-Bissau para ser sepultado na sua terra natal.

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