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Miguel Oliveira acredita que poderia ter chegado "ao pódio" na Andaluzia

26 de julho de 2020 às 15:42

"Depois de ver a corrida, podia ter terminado facilmente no 'top-5' ou no pódio, arrisco mesmo dizer", frisou o piloto português que assegurou a quinta posição.

O piloto português Miguel Oliveira (KTM), que hoje desistiu no Grande Prémio da Andaluzia de MotoGP devido a uma queda na primeira curva, acredita que poderia ter terminado "no pódio" a corrida do Mundial de velocidade de motociclismo.

Em declarações difundidas pela equipa Tech3, pela qual alinha o piloto de Almada, Oliveira admitiu que foi "um fim de semana desapontante".

"Depois de ver a corrida, podia ter terminado facilmente no 'top-5' ou no pódio, arrisco mesmo dizer", frisou.

Miguel Oliveira considerou que é "muito frustrante nem sequer ter começado a corrida devido ao incidente da primeira curva": "Tive azar, não havia nada que pudesse ter feito para evitar a queda. É a primeira curva, toda a gente está a tentar ganhar posições, pelo que é normal que às vezes se meça mal o ponto de travagem", explicou.

"Não tive um arranque fantástico. A embraiagem sobreaqueceu para sair da grelha e demorou muito tempo para voltar a embraiar. Ainda assim, não tinha perdido muitas posições, mas, na primeira curva, fui simplesmente abalroado pelo [Brad] Binder. Saí por cima da mota, felizmente, sem consequências físicas", contou.

O piloto sul-africano acabou por pedir desculpas ao luso: "Falámos depois da corrida. Ainda não tinha visto as imagens. Veio com o Mike Leitner [diretor da KTM] pedir desculpas, culparam o [Danilo] Petrucci, mas ele disse que não lhe tocou. Foi um efeito dominó e fui eu o mais lesado", lamentou.

No entanto, o piloto, de 25 anos, lembrou que "há mais corridas este ano", pelo que esta desistência "não é o fim do mundo": "Guardamos os pontos positivos deste fim de semana e continuamos rumo ao próximo", concluiu.

Miguel Oliveira é agora 13.º classificado do Mundial de MotoGP, com oito pontos, num campeonato liderado pelo francês Fabio Quartararo (Yamaha), que tem 50, depois de hoje ter vencido a segunda corrida consecutiva, à frente do espanhol Maverick Viñales (Yamaha) e do italiano Valentino Rossi (Yamaha).

A próxima corrida é o GP da República Checa, que se disputa no circuito de Brno, de 07 a 09 de agosto.

"Já vimos daquilo que somos capazes. Em Brno vai ser uma corrida diferente, vamos ter todos menos tempo para afinar as motas. A equipa está motivada. Este desfecho não nos deixa felizes, mas não nos deixa desmotivados", concluiu.

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