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Marcelo diz que não é possível haver consenso pré-eleitoral

29 de maio de 2015 às 16:43

O ex-líder do PSD apela ao bom senso entre partidos para ser possível chegar a acordo sobre a Segurança Social após as eleições

O comentador político Marcelo Rebelo de Sousa concordou hoje com o PS sobre a impossibilidade de consensos devido à "fase mais aguda de campanha eleitoral", comentando a recente troca de acusações sobre sustentabilidade da Segurança Social.

 

"É óbvio que não é em período de debate eleitoral que se deve estar a imaginar fazer um consenso sobre Segurança Social, que exige tempo. Estamos na fase mais aguda da campanha eleitoral - Junho, Julho. Setembro, depois, é a campanha em termos práticos, mas é nestes meses que se define um pouco o desfecho das eleições", afirmou, à margem de uma conferência sobre o novo ciclo económico e político em Portugal, numa universidade privada, em Lisboa.

 

O antigo presidente do PSD sublinhou que há que ter em atenção o "2024 horizonte de sustentabilidade garantido" da Segurança Social e a consequente necessidade de um compromisso entre os principais partidos políticos.

 

"Toda a gente compreenderá que o PS tem uma posição e o Governo, a coligação tem outra e que, por muito que se apele a consensos de regime, fundamentais na Segurança Social, neste momento, o que tem havido é jogadas eleitorais de um lado e de outro. O que pediríamos, atendendo à ideia de que é bom o consenso de regime, é que parassem as jogadas eleitorais de um lado e de outro a ver se o consenso é possível depois das eleições", aconselhou.

 

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