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Marcelo defende que PSD tem de "afirmar a diferença da moderação"

Lusa 27 de agosto de 2025 às 17:04

Marcelo Rebelo de Sousa participou na Universidade de Verão do PSD e alertou que será sempre mais fácil encontrar consensos ao centro.

O Presidente da República defendeu hoje que o papel do PSD no combate aos extremismos deve ser "afirmar a diferença da moderação", tal como o do PS, alertando que será sempre mais fácil encontrar consensos ao centro.
Marcelo Rebelo de Sousa defende moderação do PSD em Castelo de Vide JOAO PEDRO DOMINGOS/ /Media Livre
Marcelo Rebelo de Sousa participou hoje na Universidade de Verão do PSD, uma iniciativa de formação de jovens quadros que decorre até domingo em Castelo de Vide (Portalegre), tendo aparecido de surpresa presencialmente, quando estava prevista uma intervenção por videoconferência. Num painel intitulado "As respostas do Presidente", o chefe de Estado foi questionado qual deve ser o papel do PSD numa altura em que crescem as forças populistas e admitiu que os sociais-democratas têm "uma tarefa difícil" no centro-direita, equiparando este desafio ao do PS no centro-esquerda. Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa apontou um caminho: "Se não conseguir - eu acho que tem condições para conseguir, assim como o PS - afirmar a diferença da moderação que distingue o centro-direita da direita mais radical, que resolva os problemas dos portugueses, então torna-se muito difícil a função dos partidos desta natureza e isso não é boa notícia para a democracia", disse. "Não é que não haja espaço em democracia para todas as formações e todos os posicionamentos políticos. Agora, é evidente que é mais fácil fazer acordos de regime, fazer consensos, fazer encontrar soluções ao centro, se um partido centro-direita for um partido centro-direita e não de direita que é direita radical", afirmou. Na sua intervenção inicial, em que abordou a situação do mundo, da Europa e de Portugal, o Presidente da República já tinha deixado um alerta. "Este não é o tempo dos moderados com que tradicionalmente se faziam as democracias, ao centro-esquerda, ao centro-direita. Este é o tempo dos radicais com os quais as democracias se fazem de outra maneira, mas estamos a descobrir todos como é que se vão fazer, com que instituições e de que modo", alertou.
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