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Lino Santos vai ser novo coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança

19 de junho de 2018 às 21:52

Lino Santos vai substituir Pedro Veiga, que se demitiu do cargo em 9 de Maio.

Lino Santos, coordenador da área de Computação Avançada e Segurança na Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), vai ser o coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) a partir de Julho, informou hoje o Governo.

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Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho e mestre em Direito e Segurança, pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, esteve na equipa que participou na criação, em 2012, do CNCS.

Lino Santos vai substituir Pedro Veiga, que se demitiu do cargo em 9 de Maio, à frente do CNCS, que estará, no total, quase dois meses sem coordenador.

A nomeação foi anunciada hoje, em comunicado, pelo Ministério da Presidência e da Modernização Administrativa.

O CNCS, criado em 2014, é a autoridade nacional de cibersegurança e tem como missão contribuir para que Portugal use o ciberespaço de forma livre e segura, em cooperação e colaboração com entidades públicas e privadas em matéria de segurança.

Segundo o seu currículo, divulgado pelo ministério, Lino Santos foi coordenador de operações no Centro Nacional de Cibersegurança e criou e chefiou, na Fundação para a Computação Científica Nacional, o serviço de resposta a incidentes de segurança informática, CERT.PT.

Foi também oficial de ligação nacional à Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA).

Na área da cibersegurança, participou na criação da Rede Nacional de CSIRTs (equipas de resposta a incidentes de cibersegurança), e na criação da comissão instaladora do CNCS, ainda segundo o comunicado.

Há uma semana, numa entrevista publicada no DN, o ex-coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) Pedro Veiga criticou o Governo pela "falta de coragem" para reestruturar este sector, considerando "um erro político grave" que permaneça sob tutela militar.

A transposição para a lei da Directiva de Segurança das Redes e Sistemas de Informação (directiva SIRT) "prolonga a 'tutela' militar de uma área que é eminentemente civil, a cibersegurança", afirmou Pedro Veiga, que se demitiu do CNCS em 9 de Maio.

O professor catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa defendia a autonomização do CNCS relativamente à tutela militar, do Gabinete Nacional de Segurança (GNS).

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