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Investigação a Diogo Gaspar envolveu escutas a Marcelo

02 de julho de 2016 às 11:00

O diretor do Museu da Presidência, Diogo Gaspar, ficou ontem em liberdade mediante caução de 50 mil euros

O director do Museu da Presidência, Diogo Gaspar, ficou ontem á noite em liberdade mediante caução de 50 mil euros e suspenso das funções públicas que exercia actualmente, por decisão da juíza de Instrução Criminal no processo da operação Cavaleiro.

Segundo nota à comunicação social da Procuradoria-Geral da República, a juíza de Instrução Criminal Maria Antónia Andrade decidiu também proibir Diogo Gaspar de contactar com funcionários e entrar no Museu da Presidência, Secretaria-geral da Presidência e Palácio da Cidadela, em Cascais.

Segundo o Observador, os autos do inquérito continham escutas que incluiam conversas entre o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o director do Museu da Presidência.

A Procuradoria-Geral da República ordenou a destruição das mesmas "por as considerar manifestamente estranhas ao processo, não tendo, por isso, qualquer relevância para a investigação."  

Diogo Gaspar, foi detido na quinta-feira por suspeita de crimes de tráfico de influência, falsificação de documento, peculato, peculato de uso, participação económica em negócio e abuso de poder, segundo a PGR.

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