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Guimarães quer deixar "a pele e o corpo" em campo

27 de novembro de 2015 às 15:52

Equipa de Sérgio Conceição defronta o Boavista no sábado, às 20h30. Está em 13.º lugar com 10 pontos

O treinador do Vitória de Guimarães, Sérgio Conceição, disse hoje querer uma equipa que combata a agressividade e a vontade do Boavista para poder triunfar no jogo da 11.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

O técnico dos vimaranenses, alertado para as declarações do técnico axadrezado, Petit, que disse que a sua equipa iria deixar a "pele" em campo, não se mostrou surpreendido, e afirmou, na antevisão à partida, que a equipa vai procurar combater essa "imagem de marca" do próximo adversário.

"Queremos deixar a 'pele' e o 'corpo'. Queremos deixar tudo em campo. Temos de igualar a vontade, a agressividade e a presença que eles têm em todos os duelos e, depois, como equipa, sermos mais fortes, individualmente e colectivamente", explicou.

O timoneiro da formação vitoriana, actual 13.ª classificada, admitiu que os boavisteiros são, historicamente, um adversário "difícil", principalmente no Estádio do Bessa, onde um candidato ao título, o Sporting, já "perdeu" pontos.

"É uma equipa que, principalmente em casa, é consistente defensivamente, que trabalha muito esse momento do jogo e que é agressiva. É uma equipa que não fez muitos golos, mas, em todos os jogos que vi, é uma equipa que acaba sempre por criar situações", analisou.

O Boavista trocou, nesta época, o relvado sintético por um natural e apenas venceu um jogo em casa, com o Tondela, na segunda jornada, por 1-0, mas Sérgio Conceição recusou que tal possa tornar o jogo mais fácil para o Vitória.

"A equipa do Boavista, no ano passado, tinha a mais-valia de jogar num relvado em que a maioria dos jogadores não estava habituada. O Sporting foi ao Bessa e perdeu pontos. O Marítimo ganhou num jogo equilibrado e o Paços igualmente. Temos de analisar o Boavista pela equipa que é", frisou.

Ausente durante três semanas da competição, a turma de Guimarães usufruiu de uma paragem que, para o treinador, foi "benéfica", pois permitiu trabalhar "aspectos muito importantes" e aos jogadores terem um "conhecimento maior do que a equipa técnica pensa".

"Houve tempo para analisar o estado dos jogadores em termos físicos. Não queríamos estar parados na Taça de Portugal. Tivemos essa possibilidade de ter três semanas para trabalhar e são mais três semanas de conhecimento a todos os níveis, físico e táctico", considerou.

O técnico comentou ainda o eventual reforço do plantel, tendo dito que, apesar de, a nível pessoal, discordar com a existência do mercado de Janeiro, tem falado com os dirigentes vitorianos.

"O Vitória deu-me a oportunidade de treinar a equipa principal, com a oportunidade de ir buscar jogadores à equipa B. Não estou obcecado que chegue o mercado de Janeiro. Vamos falando diariamente com a direcção, mas sobre casos pontuais da equipa", disse.

Boavista, 14.º classificado, com nove pontos, e Vitória de Guimarães, 13.º, com 10, defrontam-se, no Estádio do Bessa, no Porto, no sábado, pelas 18h30, num jogo que vai ser arbitrado por Fábio Veríssimo, da associação de Leiria.

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