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Cristas diz que poderá formar governo em 2019

28 de janeiro de 2018 às 08:27

A líder do CDS-PP reafirmou hoje que nas legislativas de 2019 a discussão não será sobre quem ficou em primeiro lugar mas sobre "quem consegue ter um bloco de apoio no parlamento de 116 deputados", podendo assim governar

A líder do CDS-PP reafirmou hoje que nas legislativas de 2019 a discussão não será sobre quem ficou em primeiro lugar mas sobre "quem consegue ter um bloco de apoio no parlamento de 116 deputados", podendo assim governar.

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Foto: Manuel Araújo/Lusa
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Foto: Manuel Araújo/Lusa

"Em 2019 não se discute já quem fica em primeiro lugar, em 2019 não se discute já quem é que pode ou não governar porque ficou em primeiro lugar, isso era antes, antes de 2015. Em 2019 o que se vai discutir é quem é que consegue ter um bloco de apoio no parlamento de 116 deputados", afirmou Assunção Cristas em Vila Nova de Famalicão durante um jantar que assinalou a tomada de posse dos órgãos distritais do CDS-PP.

A presidente centrista deixou ainda um aviso ao primeiro-ministro, António Costa, explicando que "às vezes o feitiço vira-se contra o feiticeiro" e que "desta vez" foi António Costa a governar sem ter mais votos mas que "nada garante que em 2019 seja o mesmo António Costa" a fazê-lo.

"Houve alguém que perdeu as eleições e está a governar, e governará até ao fim com a ajuda das esquerdas unidas, disso não tenho dúvidas. Mas esse alguém também poderá ver um dia o filme virar. E o filme vira quando no centro direita nós tivermos 116 deputados", advertiu.

A discursar antes de Assunção Cristas, o vice-presidente do CDS-PP, Nuno Melo, que assumiu hoje o lugar de presidente da distrital de Braga do partido, deixou um recado dirigido ao Partido Comunista Português.

Nuno Melo, que centrou uma parte do seu discurso sobre a situação vivida na Autoeuropa, culpou o partido de Jerónimo de Sousa pelo impasse entre trabalhadores e administração da Autoeuropa sobre os novos horários e o trabalho ao sábado.

"O que o PCP e a extrema-esquerda estão a fazer na Autoeuropa é criminoso para um país que se chama Portugal", acusou.

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