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Covid-19: Vacinação de quase 170 mil professores e não docentes começa hoje

17 de abril de 2021 às 10:55

Entre os docentes e não docentes que já foram contactados, a grande maioria (89%, o equivalente a cerca de 166 mil) confirmaram o agendamento.

Quase 170 mil professores e funcionários das escolas vão receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 entre hoje e domingo, depois de o processo ter sido adiado uma semana devido a novas restrições.

De acordo com a 'task-force' responsável pelo plano, até à manhã de sexta-feira já tinham sido enviados mais de 187 mil SMS para o agendamento da vacinação, que irá decorrer entre hoje e domingo, envolvendo quase todos os profissionais do ensino não superior.

No início da semana passada, os mesmos professores e funcionários começaram a receber a convocatória para o "grande exercício" de vacinação contra a covid-19, como lhe chamou o ministro da Educação, que estava previsto para o passado fim de semana.

Os planos foram, no entanto, adiados pela decisão da Direção-Geral da Saúde (DGS) de recomendar a administração da vacina da AstraZeneca contra a covid-19 em pessoas acima dos 60 anos de idade.

As novas restrições na utilização da vacina inicialmente destinada aos profissionais do ensino obrigou, então, a atrasar uma semana o processo de inoculação.

Já na altura, na véspera de conhecerem a decisão da DGS, os diretores escolares e sindicatos davam conta de uma vontade generalizada entre os profissionais para serem vacinados, apesar de alguma insegurança motivada pela polémica em torno da AstraZeneca.

Essa vontade volta a confirmar-se uma semana depois e agora com uma vacina diferente, apesar de a 'task-force' não confirmar qual será administrada, afirmando apenas que serão "as vacinas disponíveis e elegíveis no momento".

Entre os docentes e não docentes que já foram contactados, a grande maioria (89%, o equivalente a cerca de 166 mil) confirmaram o agendamento. Por outro lado, cerca de 3% dos profissionais responderam que não vão ser vacinados para já.

"Estas respostas são referentes ao agendamento proposto e não ao ato de vacinação e podem ser causadas por diversos motivos, como a indisponibilidade na data proposta", refere a 'task-force' em resposta enviada à Lusa.

De acordo com a mesma fonte, "as pessoas que recusarem o agendamento, nesta altura de maior escassez de vacinas, voltarão a ser contactadas num período posterior, em que exista maior disponibilidade de vacinas".

O processo vai ser acompanhado pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, que vai estar hoje no pavilhão municipal Rita Borralho, da escola EB 2/3 Cardoso Lopes, na Amadora, com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e os secretários de Estado da Educação, Inês Ramires, e da Saúde, Diogo Serras Lopes.

O primeiro exercício de vacinação do pessoal das escolas decorreu no fim de semana de 27 e 28 de março, em que foram vacinados mais de 60 mil professores e não docentes do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino público e privado.

Na altura, alguns profissionais não tiveram a oportunidade de ser vacinados, mas foram posteriormente identificados e incluídos nas listas para o sábado e domingo.

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