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Costa, debilitado por dores musculares, diz que "há um grande combate" a travar

28 de setembro de 2019 às 14:56

Secretário-geral do PS, que teve de receber assistência por causa de dores musculares, falou aos simpatizantes e militantes socialistas com uma cadeira atrás de si. E sentou-se nela logo que acabou a sua intervenção.

O secretário-geral do PS fez hoje um discurso contra "a ilusão" que as sondagens podem provocar nos eleitores e contra uma eventual dispersão de votos na sua área política, alegando que "há um grande combate" a travar.

Neste almoço comício de Famalicão (distrito de Braga), António Costa, que na sexta-feira à noite teve de receber assistência no Hospital de Viana do Castelo por causa de dores musculares, falou da tribuna de oradores aos simpatizantes e militantes socialistas com uma cadeira atrás de si. E sentou-se nela logo que acabou a sua intervenção.

Tal como acontecera no comício de Viana do Castelo, na sexta-feira à noite, também agora, em Famalicão, o líder socialista não fez qualquer referência ao processo de Tancos, apesar de notícias de que o PS acredita que esteja a ser alvo uma "conspiração" montada por parte do Ministério Público, tendo em vista prejudicar o partido eleitoralmente em 06 de outubro.

António Costa optou antes por retomar a tese sobre a importância de haver estabilidade política nos próximos anos e por advertir para riscos de uma eventual dispersão de votos à esquerda, designadamente por parte de eleitores que temem uma maioria absoluta no parlamento.

"Quem quer um Governo do PS, quem quer estabilidade por mais quatro anos com um Governo do PS para fazer mais e melhor, então a 06 de outubro só tem um voto, um voto no PS", defendeu.

Neste contexto, o líder socialista deixou um apelo para que, ao longo da próxima semana, os militantes e simpatizantes socialistas se mobilizem.

"Há um grande esforço de mobilização a fazer, há um grande combate a fazer para podermos ganhar mesmo as eleições. É preciso avisar toda a gente que ninguém se pode iludir com sondagens, porque as eleições não se ganham nas sondagens. O PS pode estar à frente com mais ou menos perspetivas de voto nas sondagens, mas o que conta mesmo são os votinhos com a cruz posta à frente do símbolo da mãozinha", advertiu.

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