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Concentração de pólen no ar aumenta a partir de sexta-feira

Lusa 21 de março de 2024 às 18:09

A partir de segunda-feira "está prevista uma descida considerável da temperatura, assim como a ocorrência de chuva e aguaceiros, baixando a carga polínica no ar".

A previsível subida da temperatura a partir de sexta-feira deverá afetar a polinização das plantas, levando a um nível elevado de concentração de pólen no ar em todo o país, exceto na Madeira e nos Açores.

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A previsão é da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) e diz respeito à semana de 22 a 28 de março. O Boletim Polínico desta associação é especialmente importante para os doentes alérgicos ao pólen.

Em comunicado, a SPAIC indica que se prevê que, durante os próximos sete dias, a concentração de pólen no ar atinja um "nível moderado a elevado" em Vila Real (região de Trás-os-Montes e Alto Douro), no Porto (região de Entre Douro e Minho), em Coimbra (região da Beira Litoral), Castelo Branco (região da Beira Interior), Lisboa (região de Lisboa e Setúbal), Évora (região do Alentejo) e Faro (região do Algarve).

No Funchal (região autónoma da Madeira) e em Ponta Delgada (região autónoma dos Açores) a concentração de pólen na atmosfera estará num "nível baixo".

A associação assinala, no entanto, que a partir de segunda-feira "está prevista uma descida considerável da temperatura, assim como a ocorrência de chuva e aguaceiros, baixando a carga polínica no ar, devido ao efeito de 'lavagem da atmosfera', que é provocado pela precipitação".

No Boletim Polínico, a SPAIC precisa que, em Vila Real serão predominantes os pólenes das árvores cipreste, pinheiro e plátano e também das ervas gramíneas (por exemplo capim, relva e cereais, como o trigo e a cevada) e urticáceas (incluem plantas com flor e pelos que causam sensação na pele semelhante à das urtigas).

Na atmosfera do Porto predominarão os grãos de pólen das árvores cipreste, plátano, pinheiro, carvalhos e sobreiro e das ervas gramíneas e urticáceas, enquanto em Coimbra o pólen é principalmente o das árvores cipreste, plátano, pinheiro, carvalhos, sobreiro e azinheira, assim como "das ervas gramíneas, azeda, urtiga e urticáceas (inclui parietária)", acontecendo o mesmo em Castelo Branco, em Lisboa e em Faro.

Em Évora serão predominantes os "grãos provenientes das árvores cipreste, plátano, pinheiro, sobreiro e azinheira" e "das ervas gramíneas, azeda, urtiga e urticáceas (inclui parietária)".

No Funchal e em Ponta Delgada as principais responsáveis pelo pólen são as árvores cipreste, pinheiro e plátano e as ervas gramíneas e urticáceas.

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