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Cancelados 274 voos no país devido à greve da Groundforce

17 de julho de 2021 às 17:57

242 voos foram cancelados em Lisboa. A paralisação vai prolongar-se pelos dias 18 e 31 de julho, e 1 e 2 de agosto.

A greve da Groundforce provocou o cancelamento de 274 voos nos aeroportos portugueses, até ao momento, dos quais 242 em Lisboa, segundo a ANA -Aeroportos de Portugal.

"Devido à greve nos serviços de 'handling' da Groundforce, foram cancelados, até ao momento, no aeroporto de Lisboa, 107 chegadas e 135 partidas", adiantou fonte oficial da gestora das infraestruturas, acrescentando que as companhias que operam com outras empresas de assistência em terra, assim como as que operam no Terminal 2 do aeroporto de Lisboa, "mantêm a sua operação".

Segundo a última atualização da gestora de aeroportos, foram também canceladas nove chegadas e nove partidas no Aeroporto do Porto, três chegadas e três partidas no Aeroporto de Faro, duas chegadas e duas partidas no Aeroporto da Madeira e também duas chegadas e duas partidas no Aeroporto do Porto Santo.

A ANA solicita aos passageiros com voos marcados, para hoje e para domingo, que se informem sobre o estado dos mesmos, antes de se deslocarem para o aeroporto.

Hoje é o primeiro dia da greve convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), como protesto pela "situação de instabilidade insustentável, no que concerne ao pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias" que os trabalhadores da Groundforce enfrentam desde fevereiro de 2021.

A paralisação vai prolongar-se pelos dias 18 e 31 de julho, 01 e 02 de agosto, o que levou a ANA a alertar para constrangimentos nos aeroportos nacionais, cancelamentos e atrasos nos voos assistidos pela Groundforce, nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.

Além desta greve, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, que se prolonga até às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.

A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.

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