Primeira-dama síria dignosticada com leucemia
Asma Assad, de 48 anos, anunciou em 2019 estar livre do cancro da mama. Contestada pela oposição e o ocidente na sequência da guerra civil no país, a britânica de nascimento vai estar agora afastada dos olhares públicos para receber tratamento.
A primeira dama síria, Asma Assad, foi diagnosticada com leucemia, anunciou a presidência daquele país esta terça-feira. A doença surge quase cinco anos depois de ter anunciado a sua total recuperação de um cancro de mama.
No comunicado refere-se que Asma, de 48 anos, vai ser submetida a um protocolo especial de tratamento que vai obrigar ao isolamento. Por isso, irá retirar-se dos compromissos públicos.
Desde que a Síria entrou numa sangrenta guerra civil, em 2011, que Asma, casada com Bashar al-Assad, tem assumido o papel público de dirigir várias instituições de caridade e visita regularmente famílias de soldados mortos. Nascida no Reino Unido, a antiga banqueira de investimento, tem sido muito contestada pela oposição e pelos países ocidentais.
É ela que preside ao Fundo para o Desenvolvimento da Síria, uma grande ONG que serve de guarda-chuva para as muitas operações de desenvolvimento no país.
No ano passado, esteve com o marido - contestado pelo Ocidente pela forte repressão da oposição interna, que em 2011 pedia democracia - numa visita aos Emirados Árabes Unidos, a sua primeira visita oficial fora do país desde o início da guerra civil.
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