Ex-militar português da Polícia do Exército rumou à Ucrânia para combater os invasores russos. Dois anos depois, dá à SÁBADO o seu testemunho de guerra — e como é estar a 20 metros do inimigo.
As Forças Armas Ucranianas louvaram o paraquedista luso-ucraniano Vitaliy Kalynyuk, voluntário na Legião estrangeira, pelo seu trabalho de reconhecimento em força.
Várias cidades e instalações militares foram atingidas por mísseis durante a noite deste sábado. Número de vítimas ainda não foi divulgado. Guerra na Ucrânia entra agora no quinto mês.
O luso-ucraniano Vitaliy Kalynyuk está no hospital: foi atingido num bombardeamento. Falou com a SÁBADO enquanto espera por ser operado. E quer regressar à frente a seguir.
Depois da trágica noite do bombardeamento à base de Yavoriv, cinco dos sete ex-comandos e ex-paraquedistas que foram combater à Ucrânia estão a voltar. À procura de meios, mais portugueses preparam-se para arrancar.
Cresceu em Viseu, foi paraquedista e é um dos dois portugueses que estão a combater na Ucrânia ao serviço da Legião Internacional.
Houve pelo menos sete voluntários portugueses que foram para a Ucrânia lutar contra as tropas russas – o jornalista Alexandre R. Malhado falou com três deles. O especialista Tim Marshall alerta para a “ideia ridícula” de que não havia lugar para a guerra no século XXI. E, num registo descontraído, a atriz Ana Bola aborda a sua carreira
Mais quatro ex-militares portugueses rumam para a Ucrânia no final da semana e pedem ajuda monetária. "Esta também é uma batalha nossa."
Estão ex-comandos e paraquedistas portugueses a lutar na Ucrânia — e a maioria assinalou junto do Governo que quer regressar. MNE não terá conhecimento de todos os voluntários.
Neste ataque à base militar que fica a 19 quilómetros da fronteira com a Polónia, foram usadas armas de alta precisão e longo alcance.
