A partir do próximo ano letivo, Cidadania e Desenvolvimento vai passar a ser regulada por Aprendizagens Essenciais, em linha com uma nova Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, que vão substituir os atuais documentos orientadores da disciplina.
Esta medida cumpre uma promessa eleitoral do Governo e responde às críticas feitas pelos setores mais conservadores de que a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento estava demasiado focada em temas que classificam como ideologia de género.
Em Lisboa, há hambúrgueres para provar. Em Amarante e Porto Covo, há festivais de entrada livre para uma escapadinha musical. E em Sintra, Aveiro e Porto, tem concertos e peças de teatro.
A violência contra as mulheres não é apenas o ato final de um percurso: é o culminar de um processo em que múltiplas camadas de discurso, representação e prática vão autorizando, relativizando ou silenciando a agressão. Mas nos media mais populares e nas redes sociais, ninguém se debruça sobre prevenção da violência, sobretudo junto dos que maioritariamente a cometem: rapazes e homens.
É fundamental que a sociedade esteja ciente das dificuldades enfrentadas pelos magistrados que investigam estes crimes: a insuficiência de magistrados para dirigir as investigações, o excesso de volume processual, a escassez de meios materiais, a falta de funcionários afetos aos serviços do Ministério Público, a carência de técnicos para apoio e avaliação do risco das vítimas, a inexistência de gabinetes individuais, a ausência de espaços autónomos e adequados para a audição de vítimas e testemunhas.
Por três noites consecutivas no último fim de semana, as Forças Armadas russas atacaram cidades e vilas ucranianas com números recorde de mísseis de longo alcance e drones, matando e ferindo dezenas de civis.
Em resposta a um texto publicado no passado sábado, cerca de 300 profissionais da cultura alertam para o risco de se "desconfiar 'a priori' das vítimas".
O festival já não exibirá "Balane 3", depois do cineasta ter sido acusado de agressões verbais, físicas e psicológicas. Ico Costa fala de "uma denúncia falsa" e de "uma pessoa que nunca conheci".
A Ordem dos Médicos pediu a revogação da nova lei relativa aos direitos na gravidez e no parto. À SÁBADO, o bastonário da classe fala na criação de um observatório independente e na necessidade de diálogo. Associações de defesa das mulheres no parto apontam o dedo à falta de profissionais que leva a medicalização excessiva do nascimento.
O sucesso viral da série "Adolescência", na Netflix, está a ter tanto impacto que o governo britânico quer combater a masculinidade tóxica através do ensino.
Será que existe respeito pelas mulheres quando, perante a evidente falência do sistema judiciário no seu todo - logo, também do sistema judicial - em proteger a vida e a integridade física e mental das vítimas de violência em ambiente familiar (maioritariamente mulheres e crianças) e das vítimas de violência de género, nada se faz para alterar essa situação?
A violência contra mulheres e raparigas continua a ser uma das mais graves e disseminadas violações dos direitos humanos a nível global.
Os 51 condenados têm até à meia-noite de segunda-feira para fazerem um pedido de recurso.
A polícia do Quénia lançou gás lacrimogéneo esta terça-feira contra centenas de manifestantes que protestavam contra a violência de género e femicídio em Nairobi, Quénia. Vários manifestantes ficaram feridos nos confrontos e alguns foram detidos pela polícia.
Os dados revelam uma situação preocupante em 2024. Além disso, "há muitas cifras negras [crimes não relatados]", diz Liliana Rodrigues, investigadora e presidente da UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta.
A violência contra mulheres e raparigas persiste como uma das mais prevalentes e generalizadas violações dos direitos humanos à escala global.
