Sem novembro de 1975 não haveria abril de 1974 para comemorar, porque o Portugal sonhado teria sido condenado à penúria, à fricção e ao radicalismo, caso vingasse uma ditadura comunista.
No encerramento da 42.ª reunião magna do PSD, Montenegro discursou para o País e não poupou nos anúncios. O primeiro-ministro trouxe a Braga sete medidas "que espelham uma parte do caminho que vamos continuar a percorrer".
De acordo com os dados mais recentes, atualizados na página online da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, 794 pessoas - entre 442 mulheres, 331 crianças e 21 homens - deram entrada numa casa de abrigo ou num acolhimento de emergência, nos primeiros três meses deste ano.
Há ministros com empresas na área que tutelam, ou que a AD quer apoiar. E o marido da ministra da Justiça é sócio num grande escritório de advogados.
Dados da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género assinalam a morte de 21 mulheres e 23.250 queixas desde o início do ano.
16 mulheres e uma criança acabaram por morrer inseridas em quadros deste tipo de violência e foram apresentadas mais de 14 mil queixas às autoridades. Números são bastante superiores aos registados no mesmo período do ano passado .
Alteração à lei prevê que vítimas possam exigir que a sua morada seja ocultada nas notificações das autoridades dirigidas ao agressor.
Os números registam cinco homicídios nos primeiros três meses do ano, incluindo para além das quatro mulheres a morte de um homem.
Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, avança que medida representa um crescimento de 25% desde 2017 e aponta que Governo está a trabalhar na criação da base de dados com dados oficiais.
Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, indicou que, entre janeiro e setembro deste ano, houve "um aumento de mais de 10% das ocorrências participadas à PSP e à GNR".
Uma mulher vítima de violência doméstica foi condenada por ter acionado botão de pânico. Tribunal da Relação reverteu a decisão e deixou críticas à juíza responsável pela condenação.
Em quase três meses, foram facultados 495 equipamentos de proteção por teleassistência só a vítimas de violência doméstica.
Projecto-lei irá reparar falha na lei atual que permite que vítimas possam continuar a ser visadas pelos seus stalkers até a sua pena ser lida.
O Presidente da República disse ser uma "questão de bom senso" que o sistema nacional de resposta a vítimas de violência doméstica atue de forma "adequada e atempada".
Maria, 50 anos, vítima já com estatuto de "especialmente vulnerável" relata pelo seu próprio punho 30 anos de agressões e silêncios no mundo rural, e a violência do próprio processo judicial.
Este tipo de equipamento poderá fazer a diferença em caso de urgência médica ou social, no caso dos idosos que vivem isolados.
