
Peter Apps: "Se for preciso, Trump deixará a Europa cair"
O comentador e militar na reserva aconselha o exército britânico e traçou a biografia de 75 anos de NATO. Considera que a guerra na Ucrânia "salvou" a Aliança.
O comentador e militar na reserva aconselha o exército britânico e traçou a biografia de 75 anos de NATO. Considera que a guerra na Ucrânia "salvou" a Aliança.
Seja Harris ou Trump a ganhar as presidenciais americanas, a insistência para que europeus (e o Canadá) invistam mais na OTAN vai continuar.
Mark Rutte, de 57 anos, sucedeu a Jens Stoltenberg, durante uma cerimónia no quartel-general da organização político-militar, em Bruxelas.
O Presidente ucraniano admitiu que será difícil para a Ucrânia aderir à NATO enquanto durar a guerra com a Rússia, mas manifestou confiança de que o seu país prevalecerá contra a invasão russa.
Aos jornalistas, o primeiro-ministro português reiterou o compromisso, já assumido no final de junho, de apresentar na cimeira um plano para que Portugal atinja um investimento em segurança e defesa de 2% do PIB em 2029.
Portugal vai estar representado na cimeira da NATO pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo.
Mark Rutte assumirá as funções de secretário-geral a partir de 1 de outubro de 2024, data em que termina o mandato de Stoltenberg, após dez anos à frente da Aliança.
Presidente da Roménia retirou a candidatura e Rutte soma apoio da Hungria e Eslováquia.
Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel vai participar na reunião que decorre nesta quinta-feira e sexta-feira, e que tem como objetivo preparar a cimeira de julho.
Sem atacar alvos militares na Rússia, a Ucrânia fica de "mãos atadas" para repelir a agressão russa, considerou o secretário-geral da NATO.
Perto da votação final de uma nova lei de “agentes estrangeiros” ao estilo de Putin, a ex-república soviética entrou em rota de colisão com a União Europeia, os Estados Unidos e a NATO.
O secretário-geral da Aliança considerou que Washington "precisa da Europa", uma vez que "os aliados europeus providenciam militares de classe mundial, vastas redes de inteligência e influência diplomática".
O reforço das Forças Armadas tem sido um tema em discussão a nível europeu. Em Portugal a conversa começou nas esferas mais altas.
Segundo o gabinete do primeiro-ministro, esta ronda de contactos "com alguns dos principais protagonistas europeus com quem mais trabalhou" servirá para António Costa transmitir uma "mensagem de agradecimento pelo trabalho construído, em boa articulação, ao longo dos últimos oito anos".
Enquanto a UE e os EUA acusam Putin de ser responsável, no Kremlin há quem diga que foram a NATO e Bruxelas os responsáveis pela morte do líder da oposição russa.
Os serviços secretos militares ucranianos indicaram, numa primeira declaração, que "a operação de busca e salvamento dos ocupantes [russos] não foi bem-sucedida".