
Descoberta de bomba da Segunda Guerra Mundial interrompe circulação de comboios em Paris
Engenho explosivo foi encontrado durante as obras que se realizavam a 2,5 quilómetros da estação de Gare du Nord.
Engenho explosivo foi encontrado durante as obras que se realizavam a 2,5 quilómetros da estação de Gare du Nord.
Cidade de Paris não foi afetada. Situação ocorre após a sabotagem de várias linhas de caminhos de ferro de alta velocidade.
Este ataque ocorre poucas horas antes da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, quando muitas pessoas pretendem deslocarem-se para a capital.
O incidente causou um atraso de 45 minutos na chegada a Estrasburgo e deu origem a uma série de piadas a circular nas redes sociais.
O ataque ocorreu por volta das 6h40, na Gare du Nord. O suspeito do ataque foi detido pelas autoridades parisienses.
Em causa está a deslocação a Nantes de jato privato e a sua pegada ecológica. Ministros e presidente da Câmara de Paris também criticaram a postura de jogador e treinador.
Viajantes frustrados relataram a situação nas redes sociais, divulgando imagens de crianças a dormir no chão dos comboios e contando como era ficar até 20 horas seguidas com máscaras.
A companhia informou que o condutor do comboio foi considerado o caso mais grave.
O transporte ferroviário é, juntamente com o transporte metropolitano de Paris, o setor com maior monitorização dos protestos que começaram a 5 de dezembro.
Associações sindicais em França convocaram para esta quinta-feira uma greve geral contra a alteração do sistema de reformas. São esperadas mais de 250 manifestações em todo o país.
Quase 200 pessoas foram detidas para interrogatório no 23.º sábado consecutivo de protestos.
A companhia aérea prevê cumprir 75% dos voos programados para sexta-feira, no âmbito do 13.º dia de greve convocada em dois meses.
Estes dados foram calculados com base em informações dos trabalhadores que declararam antecipadamente que prevêem participar no protesto.
Esta é a sétima paralisação desde o início do ano.
As greves realizadas pelos trabalhadores da SNCF nos últimos dias já custaram à empresa ferroviária francesa 100 milhões de euros.
Trabalhadores exigem aumentos salariais.