
Ministra da Saúde: Acordo com sindicatos de enfermeiros prevê aumentos de 20% até 2027
Contudo, greve marcada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, que não integra plataforma de sindicatos que chegou a acordo, vai manter-se.
Contudo, greve marcada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, que não integra plataforma de sindicatos que chegou a acordo, vai manter-se.
As reuniões ocorrem depois de a tutela ter suspendido em 16 de julho as negociações com os sindicatos por causa do pré-aviso de greve do SEP.
Reduzem expectativas com propostas baixas, omitem informações sobre pontos de trabalho, fazem gestão emocional e dividem para reinar. Os sindicatos queixam-se das estratégias do Governo – e culpam o primeiro-ministro e as Finanças por bloquearem acordos.
O sindicato assegura que "a carreira de enfermagem classificada como uma das mais complexas dentro da administração pública não pode ser subvalorizada em comparação com outras profissões".
Profissionais de saúde reivindicam uma revisão salarial e da carreira e contratação de mais pessoas.
A presidente do SITEU salientou que o documento foi redigido com a intenção de que, seja quem for o Governo que vença as eleições no próximo dia 10, perceba que "os enfermeiros têm uma palavra a dizer este ano de 2024".
Os enfermeiros vão estar em greve pela atualização da tabela salarial, remunerações justas, melhores condições de trabalho e dignificação da carreira, anunciou o SEP.
Paralisação foi convocada pelo Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos (SITEU), que reivindica aumentos salariais de 52 euros, de forma a igualar os 1.333,35 euros que os técnicos superiores da Administração Pública recebem a partir do nível 16.
Cerca de uma dezena de enfermeiros participou hoje numa manifestação contra as injustiças e precariedade da carreira de enfermagem no Porto.
Trata-se de um grupo de profissionais com contratos de substituição, que poderiam colmatar outras carências na instituição. Isto numa altura em que Portugal se prepara para receber pessoal de saúde do estrangeiro para ajudar no combate à pandemia.
Registado em Medicina Interna, que era covid-free. Administração diz que situação já está controlada.
"Neste momento, já temos serviços a trabalhar abaixo dos mínimos da greve, já temos serviços com 80% de profissionais novos que não foram integrados", avisa ASPE.
Situação é vivida pelos profissionais de saúde que não têm seis meses de descontos para a segurança social.
A situação arrasta-se desde setembro de 2019, altura em que a instituição deixou o regime de parceria público-privada e passou a Entidade Pública Empresarial. Há um grupo de 170 enfermeiros afetados.
Governo está a oferecer contratos de quatros meses a enfermeiros. Porém, valor pago está a causar revolta
O debate sobre máscaras de proteção marca a fase atual do combate à pandemia. Autoridades em Portugal e noutros países ponderam recomendar o seu uso generalizado e os cientistas tentam conhecer melhor o novo coronavírus.