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A União de Freguesias disponibilizou um espaço para acolher os moradores, mas foram realojados em casa de familiares.
O incêndio que na sexta-feira atingiu o município de Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, destruiu duas casas de primeira habitação em Vila Pouca da Beira, disse este sábdo o presidente da União de Freguesias.
Incêndio destrói casas em Oliveira do Hospital. Bombeiros combatem as chamas
Segundo o presidente da União de Freguesias de Santa Ovaia e Vila Pouca da Beira, Bruno Amado, as chamas destruíram duas casas habitadas na localidade de Vila Pouca da Beira cujos moradores foram realojados por familiares.
Na sexta-feira a freguesia foi surpreendida por uma frente de fogo proveniente de Avô e de Aldeia das Dez (município de Oliveira do Hospital), que entrou por Santa Ovaia, e uma segunda, proveniente de Digueifel, oriunda de Anceriz (município de Arganil), que atingiu Vila Pouca da Beira.
Bruno Amado referiu hoje à agência Lusa que uma das habitações "está inabitável" e "terá que ter uma intervenção profunda para que possa ter condições para voltar a ser habitada".
A União de Freguesias disponibilizou um espaço para acolher os moradores, mas foram realojados em casa de familiares: "A situação, para já, está resolvida, carecendo depois, quando possível, darmos cabimentação àquilo que vai ser a requalificação da casa, dentro das nossas disponibilidades."
A outra casa atingida pelas chamas, onde residia um homem, também em Vila Pouca da Beira, "perdeu-se por inteiro".
O morador "está com os pais" e "estão todos bem", disse, indicando que também foram salvos alguns animais (cães e ovelhas).
Está em curso uma campanha solidária para reerguer a habitação destruída, mas a autarquia também ficará atenta à situação.
"E, para já, são estas as situações, evidentemente com a destruição ainda longe de ser quantificada e de perceber o que é que foi realmente [destruído pelas chamas], como casas de segunda habitação, como empresas [...], quer dizer, ainda não se fez esse levantamento também em virtude daquilo que se está a passar", declarou.
Na área da União de Freguesias de Santa Ovaia e Vila Pouca da Beira o fogo queimou zonas de cultivo, árvores de fruto e espécies florestais.
"Temos aqui e acolá pequenas manchas verdes que resistiram, mas são muito poucas, em função daquilo que é a área total", descreveu o autarca.
Bruno Amado disse que os danos, que serão quantificados nos próximos dias, "são expressivos" e a Junta de Freguesia estará ao lado dos habitantes, como aconteceu em 2017.
Os bombeiros que estão no terreno "são de louvar" e as corporações do concelho "foram incansáveis" no combate às chamas, sublinhando, destacando que "não há fatalidades" a lamentar.
O incêndio florestal que atinge o município de Oliveira do Hospital -- e que teve início no vizinho concelho de Arganil, no mesmo distrito - está "completamente dominado" e estão a decorrer trabalhos de rescaldo, disse hoje uma fonte da autarquia.
Numa informação prestada à agência Lusa às 11:05, fonte oficial do município indicou que o incêndio se encontrava "completamente dominado" no território concelhio.
Pelas 16:00, a mesma fonte disse que a preocupação está relacionada com "os reacendimentos e os pontos quentes".
O incêndio florestal deflagrou na freguesia do Piódão, no concelho de Arganil, pelas 05:00 de quarta-feira, alegadamente provocado por uma descarga elétrica da trovoada seca que se fez sentir naquela zona. Estendeu-se depois aos municípios de Oliveira do Hospital e de Seia, este já no distrito da Guarda, entre outros concelhos.
Na sexta-feira, o incêndio levou à evacuação de alguns empreendimentos turísticos.
Pelas 16:20 de hoje, de acordo com a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio com origem em Arganil estava a ser combatido por 892 operacionais, apoiados por 305 viaturas e seis meios aéreos.
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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".