
Marine le Pen: "Tribunal tentou impedir-me de concorrer à presidência"
"O tribunal tomou uma decisão política", acusou a líder da direita radical francesa. Afirmou mesmo que condenações como esta estavam reservadas a "regimes autoritários".
"O tribunal tomou uma decisão política", acusou a líder da direita radical francesa. Afirmou mesmo que condenações como esta estavam reservadas a "regimes autoritários".
Concorreu cinco vezes às presidenciais e em 2002 foi à segunda volta para ser derrotado por Chirac. A ex-mulher roubou-lhe um olho de vidro e zangou-se com a filha, que o expulsou do próprio partido.
Tinha 96 anos e co-fundou a Frente Nacional, agora União Nacional liderada pela filha Marine Le Pen.
Na Europa, "todos os países são um terreno fértil para o populismo", aponta o politólogo Marco Lisi, que atribui parte do crescimento do Chega à campanha centrada em temas culturais.
A francesa trouxe a sua própria segurança e saltou o cocktail inicial. O português forçou o tom para agradar.
Um casal criou um site de encontros para pessoas alinhadas com Le Pen. Tem de se indicar a etnia, a nacionalidade e o partido político. Já ultrapassou os 3.500 membros – e há portugueses inscritos.
A conversa entre o escritor marroquino e a filha sobre o racismo tornou-se um livro distinguido pela ONU, agora reeditado. Hoje o autor diz-se desiludido com o mundo árabe e com o crescimento da extrema-direita.
Na verdade, aqui e ali, no Mundo ao redor, devemos reflectir sobre os processos de normalização e de como dependem de todas e todos nós. Como conduzem à polarização e ameaçam os princípios democráticos.
Com este "fosso" entre grupos cada vez maior, a narrativa do medo e do ódio ganha espaço mesmo quando os e as candidatas que a usam e a propagam perdem eleições.
O Partido Socialista mostrou intenções de integrar uma coligação com a França Insubmissa, o Partido Comunista Francês e os Verdes para as eleições de junho. O objetivo é bloquear Macron.
Há seis anos que a fotógrafa francesa persegue Macron a registá-lo em todos os momentos, até os mais íntimos. Ela tem carta branca para publicar tudo no Instagram.
Na primeira volta, realizada a 10 de abril, Macron, o Presidente cessante, foi o mais votado dos 12 candidatos na corrida, obtendo 27,85% dos votos, seguido de Le Pen, com 23,15%, segundo os resultados oficiais.
A França é também o país mais altivo, egoísta e autocentrado da Europa. Esqueceu-se dos privilégios que a sua imensa riqueza lhe concede, é avessa a qualquer tipo de sacrifícios e, a braços com um Estado gigantesco, foi incapaz de se reformar.
Encontro dos dois líderes acontece nesta fase conturbada da guerra na Ucrânia.
Na quinta-feira, os primeiros-ministros de Portugal e Espanha e o chanceler alemão apelaram à votação em Emmanuel Macron nas eleições presidenciais de domingo, defendendo que a França deve permanecer do lado dos valores da Europa.
Os dois candidatos da segunda volta das eleições presidenciais francesas encontram-se hoje num debate que vai ser marcado pelo poder de compra, a segurança, o modelo social e a governação. Neste momento as sondagens apontam para Macron com 53 a 56% dos votos.