
Preservativo com 200 anos é a nova relíquia de um museu em Amesterdão
Feito de intestino de ovelha, o objeto terá sido encontrado num bordel parisiense.
Feito de intestino de ovelha, o objeto terá sido encontrado num bordel parisiense.
João Paulo II contribuiu para o fim do comunismo, Bento XVI investigou abusos sexuais e corrupção no Vaticano e Francisco abriu a Igreja a todos.
A maioria dos portugueses, entre os 18 e os 30 anos, conhece bem o preservativo e a pílula é a mais utilizada. Sabem pouco sobre outros métodos contracetivos - três em cada 10 defendem que há pouca informação - revela um estudo.
Há 15 anos ficou tetraplégico. Desde então, abriu uma empresa, viu os filhos crescer e é feliz, mas já n ão quer viver – falta-lhe a liberdade. Em 2026, vai morrer através de suicídio assistido.
Andreia sofreu às mãos do violador de Telheiras, Cristina foi vítima do marido, Maria do namorado da irmã e Ana do padrasto. Numa altura em que se multiplicam notícias de casos, a SÁBADO recolhe quatro testemunhos de quem denuncia e tenta ultrapassar o trauma.
"Não foi apresentada queixa no prazo legal para o efeito", alega o Ministério Público para justificar o arquivamento. "É uma injustiça muito grande que por questões temporais o caso não siga para a frente", afirma denunciante Liliana Cunha.
Somos cúmplices pela "vergonha" que estas vítimas sentem, como nos dizia Pelicot, mas também pelo silêncio, pelas omissões de educação sexual e, claro, pelas leis com que penalizamos quem agride sexualmente outra pessoa.
João Pedro Coelho é alvo de 50 denúncias de alegados abusos a mulheres que abordava nas redes sociais. No meio profissional, era afável e discreto: não falava da vida afetiva. Começou a tocar piano aos 8 anos, fez o Conservatório, uma licenciatura em Jazz e prosseguiu os estudos em Amesterdão. Nas últimas semanas, cancelou espetáculos devido ao escândalo.
Dois docentes foram afastados depois de terem assediado duas alunas no ano letivo 2021/2022. Foi criado um canal de denúncias, mas ninguém o usou.
A verdade é que, tanto no stealthing como na luta pelo consentimento entusiástico no sexo – e nada menos que isso –, o verdadeiro problema começa com a pouca consciência do que podem ser agressões sexuais punidas por lei.
Segundo Inês Sousa Real, criminalizar o stealthing "representaria um passo crucial para assegurar que o direito ao consentimento sexual seja sempre respeitado".
A prática consiste em retirar o preservativo durante uma relação sexual sem consentimento do parceiro. É considerada crime em vários países europeus.
Desde a semana passada vieram a público, através da partilha de testemunhos, denúncias de casos de violação, abuso sexual e assédio na área da música, em particular no jazz.
Lutar pelo fim da cultura de assédio, de violência sexual e sobretudo de impunidade não será fácil, porque há demasiados interessados em manter tudo como está.
Denúncia de violação contra pianista João Pedro Coelho gerou mais denúncias contra pelo menos 18 pessoas do meio musical.
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