
O vírus da gripe parece mais agressivo
O que se passa é que a estirpe predominante até agora não circulava desde antes da pandemia. Isso justifica a existência de tantos casos, sobretudo em crianças mais novas.
O que se passa é que a estirpe predominante até agora não circulava desde antes da pandemia. Isso justifica a existência de tantos casos, sobretudo em crianças mais novas.
O inquérito assinala também uma relação entre a época de construção da habitação e o desconforto térmico, mais presente nas casas mais antigas (anteriores a 1960).
A escassez de rendimentos familiares, condições habitacionais precárias r desigualdades no acesso à educação são apontadas como causas do problema.
Relatório da OCDE descreve Portugal como um país triste e o primeiro na preocupação. Contudo, é onde os estudantes de 15 anos menos passam fome.
Esta é uma das faces invisíveis da crise da habitação: além da escassez de casas, muitas das que estão disponíveis não são eficientes energeticamente, forçando muitas famílias a enfrentar condições precárias e a escolher entre aquecer as suas casas ou suprir outras necessidades básicas, como alimentação ou saúde.
As percentagens mais elevadas de pessoas incapazes de manter a sua casa adequadamente aquecida foram, no ano passado, registadas em Portugal e Espanha, ambos os países com 20,8%, seguidos pela Bulgária (20,7%) e pela Lituânia (20,0%)
Com o objetivo de zero emissões de gases com efeito de estufa até 2050, em que ponto está Portugal nas metas ambientais europeias? Na gestão de resíduos sólidos, uso do carro e pressão sobre o território, o atraso é considerável
Os dados não enganam: Portugal tem um problema com a eficiência energética dos edifícios, na sua maioria antigos e ineficientes.
A crise climática não é uma questão partidária. À semelhança das crises da habitação e da saúde que vivemos no nosso país, esta representa um problema central.
A renda mediana dos novos contratos de arrendamento em Lisboa atingiu 15,79€/m2 no 3º trimestre de 2023 (INE). Ora, se consideramos uma casa de 60m2 (um luxo, eu sei), a renda corresponde a quase 950€.
O combate à pobreza energética é indissociável da resposta à urgência climática que atravessamos, desde logo porque os dois fenómenos comungam de várias causas – a desigualdade social, a tirania da indústria fóssil e a mercantilização das necessidades básicas inerentes à dignidade humana.
Em conferência de imprensa Mariana Mortágua indicou que esta proposta vai constar no programa eleitoral do partido e que iria ter um "impacto muito significativo na fatura de quem consome eletricidade".
A estimativa também aponta para a perda de um total de "20.700 anos de vida" em Portugal por causa da exposição à poluição no ar, em particular nos grandes centros urbanos.
Ainda estamos na era do Estado-gabinete, criadas e moldadas na sombra da mobília centenária do Terreiro do Paço, que surgem no etéreo público como políticas-pipoca, pois, estouram e saltam aos olhos à medida da agenda do momento com o objetivo de serem "engolidas" pelo espaço mediático e popular.
Concordamos todos que queremos um mundo melhor no qual seja possível viver. O que quer dizer que necessitamos, com urgência, de ajustar os nossos modos de vida.
Na região da Estremadura, a temperatura do solo ultrapassou os 60 graus esta semana. Filipe Duarte Santos, especialista em alterações climáticas, alerta para um cenário "preocupante e que não pode ser aligeirado".