
Covid-19. AstraZeneca lucrou quase mil milhões de euros com venda de vacinas
O laboratório farmacêutico anunciou que a entrega de 319 milhões de doses em todo o mundo geraram lucros de 40%. Só a Europa contribuiu com 572 milhões de dólares.
O laboratório farmacêutico anunciou que a entrega de 319 milhões de doses em todo o mundo geraram lucros de 40%. Só a Europa contribuiu com 572 milhões de dólares.
Farmacêutica observou que todas as regiões registaram um bom crescimento, com rentabilidade contínua e geração de dinheiro, apesar do contínuo impacto negativo da pandemia no diagnóstico e tratamento de muitas doenças.
Comissário europeu para o Mercado Interno garantiu manutenção dos objetivos europeus de vacinação contra a covid-19, apesar dos atrasos nas entregas da AstraZeneca.
Líder da farmacêutica garantiu que a UE receberá "nos próximos dias" uma primeira entrega de três milhões de vacinas contra o novo coronavírus
A AstraZeneca assumiu que a vacina garante uma "proteção a 100%" contra as formas mais graves da doença. Reino Unido é o primeiro país a aprovar a vacina.
Diretor da farmacêutica AstraZeneca disse em entrevista que esperam aprovação nos próximos dias. Eficácia da vacina, feita com a Universidade de Oxford, esteve a ser reavaliada.
Projeto Covax, criado para garantir a acesso às vacinas a países de baixo e médio rendimento, terá dois milhões de doses para atribuir só no primeiro trimestre de 2021.
A AstraZeneca e a Universidade de Oxford publicaram os resultados preliminares da fase três do seu estudo clínico esta semana.
Resultados preliminares avançam que eficácia pode chegar aos 90%, com uma só dose da vacina que está a ser desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.
Farmacêutica suspendeu testes à vacina da Covid-19, mas não explicou o que acontecera. Relatório de segurança interna explica o que sofreram os dois voluntários que obrigaram à paragem de testes.
Estudo ficou suspenso após um voluntário ter desenvolvido uma reação adversa após ter sido vacinado contra a Covid-19.
Virologista Pedro Simas salienta que suspensão da vacina contra o Covid-19 da AstraZeneca "mostra como o sistema é confiável". "Probabilidade de ensaios clínicos retomar é muito grande."
Chefe executivo da farmacêutica aponta que futuro da vacina vai estar nas mãos de especialistas independentes, que vão determinar se problemas neurológicos graves num dos voluntários foram consequência da vacina.
Mulher voluntária no Reino Unido sofreu sintomas consistentes com uma rara mas grave inflamação da coluna. Diagnóstico não foi ainda confirmado, mas participante nos ensaios clínicos da AstraZeneca está a recuperar e deverá ter alta do hospital ainda esta quarta-feira.
O caso que levou à suspensão dos ensaios está relacionado com um voluntário que desenvolveu uma doença neurológica rara, denominada de mielite transversa, que é causada por uma inflamação da medula espinhal.
O acordo com a farmacêutica britânica foi fechado pela aliança criada pela Holanda, Alemanha, França e Itália e poderá ser extensível a outros países europeus.