
ONU condena Espanha por violar direitos políticos de líderes separatistas
O Comité de Direitos Humanos da ONU considerou esta quarta-feira que Espanha "violou os direitos políticos de ex-membros do Governo e do Parlamento da Catalunha".
O Comité de Direitos Humanos da ONU considerou esta quarta-feira que Espanha "violou os direitos políticos de ex-membros do Governo e do Parlamento da Catalunha".
O anúncio foi feito por Pedro Sánchez em Barcelona: "Para chegar a um acordo alguém tem que dar o primeiro passo." 60% dos espanhóis são contra a libertação.
O tema queima: anular as penas dos 12 independentista catalães condenados, sim ou não? O governo de Pedro Sánchez mostrou abertura (precisa da ERC), mas a decisão será sempre difícil. Polémica, já é.
Entre os detidos estão quatro pessoas próximas do ex-presidente regional catalão, suspeitos de desviarem fundos para financiar as suas despesas na Bélgica, para onde fugiu à justiça espanhola em 2017.
O ex-vice-presidente do antigo governo regional liderado por Carles Puigdemont, fugido na Bélgica, saiu da prisão de Lledoners, na Catalunha, para ir para a Universidade de Vic, na mesma região, onde dará aulas de História do Pensamento Ocidental.
Um relatório da I3 Ventures mostra que foi contratada pelo Barcelona para denegrir a imagem de jogadores e candidatos presidenciais para beneficiar a administração atual.
Os agora eurodeputados Puigdemont e Comín vivem na Bélgica desde 2017, quando fugiram de um mandado de captura das autoridades espanholas, que também os queria julgar pelo seu envolvimento na tentativa separatista.
Político independentista catalão vai continuar a cumprir pena de prisão. Tribunal Supremo espanhol considerou desnecessário pedir ao Parlamento Europeu o levantamento da sua imunidade.
Como esperado, o líder socialista passou por pouco o difícil teste da investidura e é agora primeiro-ministro de Espanha em plenitude de funções.
Parlamento Europeu reconheceUuaos independentistas catalães Junqueras, Puigdemont e Comín o direito de tomarem posse como eurodeputados.
A Junta Eleitoral decidiu esta sexta-feira destituir o presidente da Generalitat do cargo de deputado autónomo e retirar a imunidade de Junqueras.
A Bélgica suspendeu o mandato por o ex-presidente da Catalunha ter sido eleito como eurodeputado. Puigdemont reclama ainda imunidade para Oriol Junqueras que ainda está preso.
Gonzalo Boye, advogado de Puidgemont, aconselhou o político a ter prudência e a não pisar solo espanhol, mesmo que se torne oficialmente eurodeputado e venha a beneficiar de imunidade.
Instância mais alta da Catalunha impede Quim Torra de exercer cargos públicos durante 18 meses.
O ex-presidente da Generalitat pediu à Justiça da Bélgica, onde se encontra fugido, para decidir sobre pedidos de extradição após o Tribunal de Justiça da União Europeia esclarecer posições sobre a imunidade dos eurodeputados.
A marcha acontece depois do Supremo Tribunal espanhol ter tornado pública, no passado dia 14 de outubro, a sentença, atribuindo penas de prisão contra os líderes catalães associados ao referendo independentista de 1 de outubro de 2017.