Utentes dos serviços públicos criticam urgências encerradas e turmas sobrelotadas
Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos elege ainda as avarias nos elevadores das estações de metro como algumas das situações que é urgente melhorar.
Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos elege ainda as avarias nos elevadores das estações de metro como algumas das situações que é urgente melhorar.
A família anunciou que vai apresentar queixa contra a ministra da saúde, Ana Paula Martins, por difamação.
Com um investimento total na ordem dos três milhões de euros, a obra é financiada pelo PRR.
O anúncio foi feito pela ministra da Saúde.
Em declarações à CMTV, a família da mulher já havia garantido que a gravidez estava a ser acompanhada naquela unidade de saúde.
O Ministério da Saúde explica que "a criança não resistiu às lesões sofridas após a mãe ter entrado em paragem cardiorrespiratória no seu domicílio".
O bebé tinha sido internado em estado grave, mas acabou por não resistir.
Mulher estava grávida de 38 semanas e tinha estado no hospital a 29 de outubro numa consulta de rotina.
A criação da especialidade de Medicina de Urgência e Emergência, aprovada pela Assembleia de Representantes da Ordem dos Médicos (OM) em setembro do ano passado, é uma medida prioritária do Plano de Emergência e Transformação da Saúde e e entra em vigor na terça-feira.
Com a criação destes centros, o Governo pretende "garantir uma lista de serviços altamente diferenciados, formação, investigação" no SNS e conseguir fazer com que os "profissionais, quando acabam o internato, queiram ficar no SNS" e "alguns também até possam ter interesse em regressar".
Este regime é para ser aplicado, "apenas e exclusivamente", nas situações em que não está assegurada a continuidade da urgência por falta de recursos humanos, adiantou Ana Paula Martins.
À RTP, o pai da criança disse que apresentou queixa a várias entidades, porque o bebé terá caído de cabeça no momento da expulsão, enquanto a mãe fazia a admissão.
"Uma vez que está a haver uma recusa da ministra da Saúde em negociar verdadeiramente a carreira médica e, acima de tudo, por ter apresentado decisões que põem em risco a população, estamos a anunciar a greve de médicos para o dia 24 de outubro em todo o País", disse a presidente da Fnam Joana Bordalo e Sá.
Esclarecimento surge após a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, ter vindo a público pedir que o diretor clínico da ULS em causa desse informações sobre o nascimento do bebé.
Num parecer, o Colégio de Medicina Geral e Familiar (MGF) manifesta preocupação com a proposta que prevê a vigilância de grávidas sem médico de família por Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstétrica (EESMO).
Esta solução "permite que os médicos obstetras se dediquem a situações de maior complexidade".