Presidente sírio reconhece "exigências legítimas" após protestos em grande escala
Milhares de pessoas manifestaram-se na terça-feira em várias cidades ao longo da costa síria para denunciar a recente violência contra a minoria alauita.
Milhares de pessoas manifestaram-se na terça-feira em várias cidades ao longo da costa síria para denunciar a recente violência contra a minoria alauita.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos afirmou que um membro das forças de segurança e um membro das forças drusas foram mortos durante os confrontos e outros nove ficaram feridos na parte ocidental da província de Sweida.
A violência intercomunitária na Síria entre combatentes tribais sunitas, beduínos e drusos fez mais de 700 mortos desde 13 de julho.
O primeiro-ministro admitiu que o ataque a uma igreja foi um "erro" de Israel.
Os ataques teriam levado "a uma escalada em larga escala, se não fosse a intervenção efetiva da mediação americana, árabe e turca, que salvou a região de um destino desconhecido", afirmou Ahmed al-Sharaa na sua primeira declaração pública depois dos ataques.
Israel efetuou na quarta-feira múltiplos ataques na Síria, incluindo dois na capital, Damasco, contra o quartel-general do exército sírio e outro junto ao palácio presidencial.
Israel efetuou hoje múltiplos ataques na Síria, incluindo dois na capital, Damasco, contra o quartel-general do exército sírio e outro junto ao palácio presidencial.
Na quinta-feira, o Governo israelita advertiu que reagiria "de forma enérgica" se a Síria não proteger a população drusa, em referência a recentes confrontos que provocaram mais de 100 mortos perto de Damasco.
Na segunda-feira, confrontos na cidade vizinha de Jaramana, de maioria drusa, perto de Damasco, fizeram 17 mortos, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, nomeadamente oito combatentes drusos e nove membros de grupos armados que atacaram a cidade.
"O derramamento de sangue deve parar imediatamente. Os civis devem ser protegidos. Os autores de violações devem ser responsabilizados", destacou o líder da ONU.
Violência começou na quinta-feira, sobretudo na zona costeira do país. Há milhares de pessoas sem acesso a água e eletricidade.
Três meses depois da queda de Bashar al-Assad, Abu Mohammad al-Julani continua as tentativas para unificar um país profundamente marcado pela guerra civil, no entanto não tem sido um processo simples.
Depois da tomada de Damasco pelas forças da oposição, fonte do Kremlin confirmou a presença do ex-líder sírio, que esteve no poder durante 24 anos.
"Portugal, com os parceiros europeus, segue de perto a situação na Síria", garante ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos anunciou também hoje que o presidente sírio, Bashar al-Assad, deixou o país, perante a ofensiva rebelde.
Entre os mortos encontram-se 299 combatentes do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS).