
Donald Trump despede procuradores que o investigaram
O presidente dos EUA agiu contra os funcionários do Departamento de Justiça que ajudaram o ex-conselheiro especial Jack Smith a investigá-lo.
O presidente dos EUA agiu contra os funcionários do Departamento de Justiça que ajudaram o ex-conselheiro especial Jack Smith a investigá-lo.
É o primeiro a entrar na Casa Branca condenado por um crime. Ainda não se livrou de todos os outros casos – mas quase. Relatório divulgado por um procurador, esta semana, mostra que Trump teria sido condenado por tentativa de anular o resultado eleitoral de 2020 se não tivesse sido eleito em novembro.
Um relatório do procurador especial Jack Smith indica que Donald Trump só não foi condenado pela alegada tentativa de anular o resultado eleitoral de 2020 por ter vencido as eleições.
Jack Smith liderou as duas investigações, mas acabou por abandonar os casos perante a eleição de Donald Trump, que toma posse a 20 de janeiro.
Procuradores citam uma política do Departamento de Justiça que impede a acusação criminal de presidentes em exercício de funções. Jack Smith também desistiu do caso dos documentos secretos.
O republicano já havia dito, durante a campanha eleitoral, que no seu primeiro dia como presidente demitiria o procurador Jack Smith e ordenaria ao Departamento de Justiça que encerrasse os processos contra ele, que alega terem sido motivados por perseguição política.
Em causa estão documentos confidenciais que o ex-presidente levou para Mar-a-Lago depois de deixar a Casa Branca em 2021. Era ainda acusado de obstrução por impedir o FBI de recuperar os documentos.
É já a investigação mais vasta de sempre na história do Departamento de Justiça, que ainda não conseguiu identificar os responsáveis pela colocação de bombas artesanais à porta dos escritórios dos comités dos partidos Democrata e Republicano, na véspera da invasão.
Julgamento arranca em março e vários meios de comunicação pediram autorização para o transmitir em direto, invocando o caráter inédito do acontecimento: é o primeiro julgamento de um ex-Presidente nos EUA.
No estado da Geórgia, Donald Trump é acusado de tentar reverter os resultados das eleições de 2020. O seu antigo advogado pessoal, Rudy Giuliani, e o seu ex-chefe de gabinete, Mark Meadows, também foram acusados.
A equipa de defesa do ex-presidente norte-americano alega que os procuradores que marcaram o início do julgamento para o dia 2 de janeiro de 2024 estão a violar os direitos constitucionais de Donald Trump e que inúmeras evidências relacionadas com o caso tornam "totalmente impossível" cumprir o prazo solicitado.
“Perturbado”, chamou-lhe o ex-presidente. O procurador que pretende levá-lo à cadeira veio do Tribunal de Internacional de Haia, é duro, persistente, e corria triatlos.
Ex-presidente dos EUA esteve em tribunal esta quinta-feira. Está acusado de quatro crimes relacionados com a tentativa de alterar o resultado eleitoral que deu a vitória ao democrata Joe Biden.
O antigo presidente norte-americano diz que recebeu uma carta do Departamento de Justiça para se apresentar e que isso é sinal de que vai ser "indiciado".
Ex-presidente norte-americano declarou-se "não culpado", perante um tribunal federal em Miami, em 37 acusações federais, relacionadas com desvio e ocultação de documentos classificados. Republicano tinha os documentos na sua casa privada de Mar-a-Lago.
Ex-presidente dos EUA ficou ontem a saber que está acusado de 34 acusações de falsificação de registos comerciais. Depois de sair do tribunal de Manhattan, onde se declarou inocente, Trump foi para casa, na Flórida, onde discursou aos apoiantes, com a corrida presidencial de 2024 no horizonte.