
Incêndios: Proteção Civil considera "situação muito mais estável"
De acordo com a ANEPC, às 17h de hoje, havia 61 incêndios ativos e 53 em fase de resolução ou conclusão.
De acordo com a ANEPC, às 17h de hoje, havia 61 incêndios ativos e 53 em fase de resolução ou conclusão.
Já arderam quase 30 mil hectares este ano em mais de 4.500 incêndios, segundo dados provisórios disponibilizados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Em causa está, no distrito de Aveiro, a Estrada Nacional (EN) 224 entre Arouca e Real, com corte nos dois sentidos, e, no distrito de Castelo Branco, a EN233, também nos dois sentidos, entre Pedrógão e Águas. A EN362, no distrito de Santarém, está interditada entre Alcanede e Aldeia da Ribeira, em ambos os sentidos, tal como a EN18, entre Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco) e Nisa (Portalegre).
Entre 1 de janeiro e 11 de julho deglagraram 3202 incêndios rurais que consumiram 9974 hectares.
O ano passado foi o ano com menor número de incêndios desde que há registo. Relatório anual mostra que falta de gestão na fase pós-fogo coloca em risco mais de 750 mil hectares que podem ser destruídos num só ano.
A AGIF assinou com a Earth Fire Alliance, organização sem fins lucrativos criada para dinamizar o projeto FireSat, um memorando de entendimento para promover a adoção daquele sistema.
Na lista de incêndios, a Quercus destacou o que deflagrou a 14 de agosto na Madeira, durante o qual arderam mais de 5 mil hectares, bem como "a semana negra de 15 a 21 de setembro, em que 128 incêndios provocaram nove vítimas mortais".
Em nome das vidas humanas perdidas e das, ainda, não perdidas nos fogos florestais, e da biodiversidade a quem devemos a nossa qualidade de vida e bem-estar, é absolutamente essencial ir além da legislação, da criação de organizações, da adoção de estratégias e planos e da realização de infraestruturas, ou seja, chamar os mais capazes para conduzir a sua prevenção, deteção e?combate.
Contabilizavam-se ao final da manhã um total de 82 fogos rurais, nos quais estavam destacados 3.858 operacionais, 1.200 veículos e 13 meios aéreos.
Os fogos que lavram há vários dias no distrito de Aveiro continuam a ser os que mobilizam mais operacionais e outros meios.
O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, indicou que em causa estão os três incêndios que deflagraram entre domingo e hoje nos concelhos de Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Oliveira de Azeméis,
Face aos casos de fogo posto, a Zero referiu que não se compreende "a gritante falta de empenho na monitorização e no acompanhamento da reincidência, assim como ao nível da reinserção dos incendiários no pós cumprimento de penas".
Trabalhos teriam de estar concluídos até 30 de abril, mas devido à chuva e à falta de mão-de-obra, a gestão de combustíveis teve que ser adiada.
O grande incêndio de Odemira lembrou o que já devíamos saber: enquanto os bombeiros receberem por área ardida, vamos continuar a subsidiar o desastre.
Liga dos Bombeiros diz que é preciso pensar na floresta "não na ótica da rentabilidade mas na do ambiente" e lamenta "não ser ouvida". Defende que "os bombeiros têm de ser coordenados por bombeiros" e, por isso, pedem a aprovação de um Comando Nacional.
Viaturas disponíveis também aumentam em 157, passando dos 2.833 veículos para os 2.990.