
BPP. Fezas Vital entrega-se para cumprir pena de prisão
O ex-administrador do BPP entregou-se voluntariamente no Estabelecimento Prisional da Carregueira, não tendo havido qualquer detenção nem intervenção policial.
O ex-administrador do BPP entregou-se voluntariamente no Estabelecimento Prisional da Carregueira, não tendo havido qualquer detenção nem intervenção policial.
Fezas Vital queria evitar prisão, mas o Supremo Tribunal "determinou a baixa imediata dos autos para execução da sentença, incluindo o cumprimento da pena de prisão aplicada".
34 signatários denunciam a "ausência de respostas" da organização sindical num contexto marcado por "novos problemas e grandes desafios, como a precariedade, os novos empregos e tipos de contrato ou plataformas".
Foi jornalista e pioneiro do comentário na TV. É muito reservado, até tímido, mas construiu uma rede de contactos no poder. Foi tudo nos media e ganhou uma fortuna na Time Out. Enfrenta agora a crise da sua vida com o negócio das revistas que comprou a Balsemão. Os credores terão a palavra final.
Fernando Lima foi condenado a seis anos de prisão por crimes de abuso de confiança fiscal, branqueamento e fraude fiscal. Em causa está o desvio de 2,1 milhões de euros do BPP.
Uma maioria absoluta, casos que se sucedem, um Presidente que desgasta o Governo, uma oposição que não se afirma. Onde é que já vimos isto?
O tribunal deu como provado que os arguidos João Rendeiro, Fezas Vital, Paulo Guichard e Fernando Lima retiraram, no total, 31,280 milhões de euros para a sua esfera pessoal. Do valor total, mais de 28 milhões de euros foram retirados entre 2005 e 2008.
A Polícia Judiciária informou que o ex-banqueiro foi detido durante a madrugada e que Rendeiro se mostrou "surpreendido" com a detenção.
O ex-administrador do BPP Paulo Guichard foi detido a 7 de outubro no aeroporto do Porto vindo do Brasil, dia em que deu entrada o pedido de habeas corpus.
Advogado Nuno Brandão diz que o seu cliente, no decurso do caso do Banco Privado Português (BPP), "viveu no Brasil sempre com o conhecimento das autoridades judiciárias".
Paulo Guichard foi condenado a uma pena de quatro anos e oito meses de prisão. O ex-administrador do BPP residia no Brasil e foi detido esta quinta-feira à noite.
A GNR apenas encontrou a mulher do ex-administrador do BPP em casa que disse que o marido tinha ido a Londres por motivos de saúde e que não sabia quando voltaria.
O Sistema de Segurança Interna, entidade competente pela difusão dos Mandados de Detenção Europeus (MDE), informou o tribunal que o mandado para o ex-adminitrador do BPP estava mal preenchido. Tribunal enganou-se no nome do antigo banqueiro e esqueceu-se de preencher um campo do documento.
Advogado refere que, a fim de dar cumprimento do seu dever processual de comparecer perante a autoridade judiciária quando para tal convocado, o arguido Paulo Guichard regressará a Portugal durante esta semana.
Eleições estão agendadas para 30 de outubro.
João Rendeiro já tinha sido há dias alvo de um primeiro mandado de detenção europeu e internacional, para aplicação da medida de coação de prisão preventiva.