
Fernando Araújo, cabeça de lista do PS pelo Porto, não vai tomar posse como deputado
Especialista em imuno-hemoterapia mantém-se como médico no Centro Hospitalar de São João, no Porto.
Especialista em imuno-hemoterapia mantém-se como médico no Centro Hospitalar de São João, no Porto.
Não nega a ambição de ser ministro da Saúde, nem recusa deixar o parlamento antes do tempo: “Estarei sempre onde o SNS precisar mais de mim.” Não faz debates porque, diz, está a trabalhar como médico.
Um líder impopular em busca de humanização e um partido em contrarrelógio, a escrever o programa em cima do joelho, enquanto a oposição interna afia facas. “O Largo do Rato tem andado numa parafernália”, diz um socialista. Como o PS quer construir a alternativa e os nomes ministeriáveis na cabeça do secretário-geral.
"Os Dias da Liberdade", com letras de João Monge e composições de Mário Laginha e Pedro da Silva Martins, é um alerta: "Estamos a perder o sentido da liberdade. O racismo voltou novamente."
"É uma questão de gestão, não tem nada a ver com a ideologia", garantiu Ana Paula Martins, apontando o exemplo do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, como uma das unidades que podem passar para PPP, mas sem adiantar quais os outros hospitais que poderão integrar o modelo público-privado.
A ministra da Saúde garante que a direção executiva do Serviço Nacional de Saúde não vai ser extinta, mas há cada vez mais vozes a questionar a sua utilidade. A SÁBADO ouviu argumentos dos dois lados: de quem faz uma avaliação negativa e de quem considera que não há outra solução para a gestão da saúde pública em Portugal.
O terceiro diretor executivo do SNS em menos de dois anos e meio trabalhou no FMI, entrou para a Saúde pública pela mão de um governo PS, trabalhou nos bastidores com o ministro Paulo Macedo, foi atraído por Rui Rio para a política e bateu com a porta. O professor, irmão do presidente da NOS, é um liberal que diz o que pensa - e não gosta de ficar nos lugares só para aquecer.
"O problema na saúde é de pessoas, é de equipas, e isso é responsabilidade do Governo, mas é também de políticas", afirmou o líder do PS.
"A nomeação tem que ser fundamentalmente técnica e não, como muitas vezes vemos, nomeações politico-partidárias, que é a última coisa que deve ser feita neste setor", disse Carlos Cortes.
A presidente da FNAM diz que quem integra aquele cargo tem de ter competência técnica e um currículo "que seja exímio" e que não seja dado a "conflitos de interesse".
Das nove direções de Unidades Locais de Saúde nomeadas por este Executivo, mais de metade são formadas por antigos vereadores, deputados municipais e militantes. Governo não justifica escolha.
Ex-ministro da Saúde está convencido de que teria resolvido problemas das urgências – com tempo. Nova candidatura à autarquia do Porto? “Veremos.” 7 km pela Foz do Douro com Pizarro.
Dezenas de dirigentes e militantes socialistas ainda lideram setores-chave da Administração Pública. Quando exonera, Governo gere calendário das comissões de serviço para não pagar indemnizações.
Governo já anunciou os gestores da nova equipa que vai gerir o Serviço Nacional de Saúde.
Inúmeros assessores dos gabinetes dos ministros, além de ex-deputados e autarcas, foram nomeados administradores dos principais centros hospitalares do país. Nova ministra da Saúde (PSD) fala em “lideranças fracas”.
Plano vai incidir na recuperação das listas de espera para consultas, cirurgias e exames, na resposta de cuidados materno-infantis e nos cuidados de saúde primários.