
Sócrates acusa MP de investigar violentamente governos PS e de proteger governos PSD
"De um lado investiga-se tudo, do outro encobre-se tudo", escreve o antigo primeiro-ministro num artigo de opinião sobre o caso da empresa familiar de Montenegro.
"De um lado investiga-se tudo, do outro encobre-se tudo", escreve o antigo primeiro-ministro num artigo de opinião sobre o caso da empresa familiar de Montenegro.
André Ventura pondera avançar para uma comissão de inquérito aos negócios do lítio e hidrogénio, exige ser ouvido na formação do governo da AD e quer ficar com a sala ocupada pelo PCP ou pela IL no parlamento. A Luís Montenegro já enviou uma SMS: “Temos a chave para uma solução estável para o País.”
Margarida Ramos Natário foi casada com um alto quadro do Grupo Espírito Santo.
Os novos homens da mala dão dinheiro para depois ganhar a sério, com licenças de construção, concessões de serviços, jeitinhos em concursos. São eles os artífices da moderna corrupção, mas também são segredos inconfessáveis por quem, do lado dos partidos, recebe a mala.
Nos documentos apreendidos pelo Ministério Público, o antigo ministro revelou ter pedido a Salgado para deixar de lhe fazer transferências.
Antigo ministro da Economia, suspeito de corrupção no caso EDP, terá que viver nos próximos meses com 2115 euros/mês. Defesa já pediu a nulidade do sorteio que colocou, novamente, o processo nas mãos de Carlos Alexandre.
A tese do Ministério Público é que Salgado prometeu o pagamento de avença ou a continuidade da mulher Alexandra como curadora nesses dias de março de 2005, quando já era certo que seria ministro da Economia. Foi também aí que criou a Tartaruga Foundation no Panamá.
Francisco Machado da Cruz confessou crimes, revelou factos ao Ministério Público, mas acabou acusado como os restantes gestores do Grupo Espírito Santo. "De nada serviu", lamentam os advogados. Amílcar Morais Pires quer generais angolanos a depor no processo-crime
Decorre esta sexta-feira a sétima sessão do julgamento do ex-banqueiro. Ricardo Salgado responde por três crimes de abuso de confiança, devido a transferências de mais de 10 milhões de euros no âmbito da Operação Marquês, do qual este processo foi separado.
Sessão desta sexta-feira mantém-se, mas já não se realizam as alegações finais.
A decisão do juiz Francisco Henriques foi recebida com algumas reservas pelos advogados de defesa do antigo banqueiro, Francisco Proença de Carvalho e Adriano Squilacce, que sugeriram a marcação de uma outra data, face à relevância das testemunhas agendadas para esse dia e o tempo associado às respetivas inquirições.
Manuel Pinho não quis falar ao Ministério Público sobre a avença de 15 mil euros/mês do Grupo Espírito Santo que terá recebido enquanto ministro de José Sócrates através da offshore “Tartaruga Foundation”, criada dias antes de tomar posse.
O antigo presidente do Banco Espírito Santo de Investimento disse desconhecer a sociedade offshore e recusou ligações à Espírito Santo International VBI, da qual veio a receber dois pagamentos em 2013 e 2014.
As audições das duas primeiras testemunhas, arroladas pelo Ministério Público (MP) no julgamento em que o antigo presidente do BES é acusado de três crimes de abuso de confiança, começaram com um atraso de 30 minutos.
Início estava previsto para 7 de junho, mas foi adiado devido ao prazo para a defesa contestar a acusação do MP. Ex-banqueiro do BES é julgado por três crimes de abuso de confiança, devido a transferências de mais de 10 milhões de euros no âmbito do processo Operação Marquês.
A magistrada Margarida Alves foi obrigada a separar o "novo" processo de José Sócrates do caso da "Operação Marquês", ordenando que as milhares de páginas regressassem ao Tribunal Central, porque ainda estão a correr recursos.