Milhares de mulheres vivem em silêncio, a conviver com uma dor que limita, isola e, tantas vezes, é desvalorizada. A campanha “A Minha Dor Não Me Define” quer quebrar esse silêncio, dar visibilidade à endometriose e lembrar que, apesar de tudo, há vida além da dor
Sofia Pereira que em novembro oficializou a sua candidatura à liderança da JS venceu as eleições com 198 votos, mais 60 que o adversário, Bruno Gonçalves, que obteve 138 votos. Há 18 anos que não havia mais do que um candidato nestas eleições.
Bárbara tinha 11 anos quando menstruou pela primeira vez. Estava preparada e consciente para a realidade que ia enfrentar – desde pequena que via a mãe sofrer intensamente com dores menstruais. “Era uma menina e tinha plena noção de que a minha mãe já sofria muito. Via-a com muitas hemorragias, a não conseguir sair de casa. E lembro-me perfeitamente do momento em que menstruei e ter pensado que a partir daí ia começar a ter uns dias complicados também, como via a minha mãe a ter.”
Susana Fonseca, presidente da Mulherendo, lamenta não existirem avanços desde 2022 que podiam beneficiar muitas mulheres: muitas faltam ao trabalho e "acabam por não ver os seus contratos renovados devido à doença".
Milhares de mulheres sofreram intervenção quando eram crianças e algumas perderam a capacidade de engravidar.
A campanha pretende normalizar a menstruação na vida das mulheres bem como proporcionar-lhes produtos mais eficazes e higiénicos.
Zheng Qinwen, a mais recente prodígio do ténis, perdeu a sua hipótese de derrotar a atual número um do ranking e avançar para os quartos de final do Roland Garros devido a dores causadas pela menstruação.
Governo espanhol garante que medida não acentuará desigualdades de trabalho uma vez que é o Estado quem paga as licenças. Garante que se trata de uma luta pelos diretos humanos de mais de metade da população.
Transparência que mal se vê, revolução nos costumes e a velha festa do glamour em Cannes
Proposta do Ministério da Igualdade prevê ainda eliminar o IVA em artigos de higiene intima, criar uma licença remunerada para o último mês de gravidez e eliminar os dias de reflexão em abortos.
"É muito incapacitante e tem sido desvalorizada", diz Iris Bravo, ginecologista especializada em infertilidade, sobre a doença de Raquel Prates.
Foi pedida mais informação às farmacêuticas, indicou comité de segurança. EMA adicionou três efeitos secundários à vacina da Janssen.
Empresa quer ajudar a combater a "pobreza menstrual" que afeta até 85 mil pessoas naquele país. Clientes vão receber um vale por mês que lhes permitirá adquirir tampões ou pensos higiénicos.
"Os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a este lote não devem interromper o tratamento", adverte a autoridade do medicamento, aconselhando que, "logo que possível", contactem o médico para substituir por outro lote ou um medicamento alternativo.
Milhares de mulheres sujeitam-se a procedimentos cirúrgicos para poderem trabalhar em campos onde não há casas de banho e qualquer falta é penalizada.
Dores intensas estão associadas à menstruação. Mulheres não conseguem ir trabalhar.
