Câmara da CDU pagou cinco vezes mais a pai-filho (Paulo de Carvalho-Agir) do que pagaria se os tivesse contratado em separado. Justifica-se com custos extra que não estão no caderno de encargos.
A pergunta que deve ser feita, e acreditamos que possa ser a de dez milhões de eleitores, é: o velho sistema político vai conseguir reformar-se por "dentro" ou vai arriscar-se a ser reformado por "fora"?
Gonçalo da Câmara Pereira chateou-se com Carlos Moedas, desafiou o CDS, os parceiros dos Novos Tempos já eram e agora anda a namorar com o Chega na capital.
Nem com a ajuda dos monárquicos e dos cristãos Ventura conseguiu eleger um eurodeputado, ficando atrás do Aliança e o Livre.
Quem agitava as bandeiras monárquicas, a mais presente na sede do Basta, deixou de o fazer: as primeiras projeções televisivas lhes dão qualquer eurodeputado. Contudo, a coligação de André Ventura ainda tem esperança.
Os eleitores com capacidade eleitoral ativa este ano são no total 10.761.156, quando nas anteriores eleições para o Parlamento Europeu, em maio de 2014, eram 9.696.481.
A percentagem de afluência deste ano é inferior à das últimas eleições para o Parlamento Europeu, realizadas em 2014, que, à mesma hora, se cifrava em 12,14%.
Cerca de 10,7 milhões de eleitores vão este domingo eleger os 21 deputados portugueses ao Parlamento Europeu. As assembleias de voto funcionam sem interrupção até às 19h00.
"Em princípio vamos ter" uma reunião em Madrid, disse à Lusa André Ventura no final de uma arruada no Cacém, em Lisboa.
Decisão relativa às eleições para o Parlamento Europeu foi tomada pelos líderes das forças políticas que apoiam e integram a coligação noite desta terça-feira.
O candidato às eleições europeias pela coligação Basta diz que faltou ao debate da RTP sobre as europeias por ter "compromissos profissionais" na CMTV. "Eu vivo disto, não sou rico."
"A coligação BASTA foi aprovada pelo TC e, nesse caso, serei eu o candidato ao Parlamento Europeu", confirmou André Ventura.
Apesar da troca de nomes, a coligação mantém a constituição - Partido Popular Monárquico (PPM), Partido Cidadania e Democracia Cristã (PPV/CDC) e movimentos Chega e Democracia 21.
Tribunal Constitucional recusou admitir a coligação Chega devido à sua denominação, o que poderá levar André Ventura a não ser o cabeça de lista nas eleições europeias de maio.
A coligação formada pelo Partido Popular Monárquico, Partido Cidadania e Democracia Cristã, e os movimentos Chega e Democracia 21, indica que entendimento do Tribunal Constitucional é "abusivo".
... mesmo que o Chega não seja formado partido. Com a "Coligação Chega", Ventura terá sempre o apoio do Partido Popular Monárquico e PPV.
