Salários vão mesmo aumentar, o Orçamento do Estado segue o calendário previsto para aprovação e as greves no setor público devem continuar.
António Costa vai responder às questões dos partidos, num debate com uma duração prevista de 99 minutos.
O regresso dos debates quinzenais com o primeiro-ministro chegou a estar agendado para dia 27 de setembro mas teve de ser adiado por causa da moção de censura ao Governo apresentada pelo Chega.
Moção de censura do Chega pode servir para manter António Costa afastado dos debates quinzenais. Tema ainda será discutido em conferência de líderes parlamentares. Oposição quer Costa no Parlamento antes do Orçamento. Santos Silva e PS invocam regimento.
O debate da moção de censura, intitulada "Por um país decente e justo, pelo fim do pior Governo de sempre", está marcado para as 15h, com duração prevista de mais de três horas.
O regresso dos debates quinzenais com o primeiro-ministro acontece dois anos depois de PS e PSD terem acordado o seu fim. No atual modelo em vigor o primeiro-ministro apenas tem de comparecer de dois em dois meses em plenário para debates sobre política geral.
"Todos juntos, vamos virar o país do aviso. Vamos mudar o país", lançou Rui Rocha, num discurso de apresentação da sua moção que é quase um anúncio de vitória. Empolgado e muito aplaudido, Rocha falou do seu "país da Iniciativa Liberal" e fez promessas internas.
Socialistas tentam apagar caso de desautorização do primeiro-ministro. “Esse tema nem foi objeto de debate”, diz Eurico Brilhante Dias depois da reunião da bancada do PS.
“Não temos uma posição tomada fechada”, diz Luís Montenegro sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa.
Newsletter de quarta-feira.
Bloco, IL, Livre e Chega propuseram esta terça feira o regresso dos debates quinzenais à AR. PS diz ter "total abertura" para discutir o modelo que terminou em 2020.
"Uma maioria absoluta do PS exige um escrutínio absoluto por parte da oposição", frisa o o líder parlamentar da IL, Rodrigo Saraiva.
"Estamos disponíveis para revisitar esse tema. O atual modelo não é um dogma ou um tema tabu", afirmou novo líder parlamentar do PS.
Intenções foram anunciadas pelo líder parlamentar Pedro Filipe Soares.
"Houve o compromisso por parte do Governo de que as matérias que já tinham sido negociadas com o PAN para o Orçamento do Estado de 2022 vão estar acolhidas efetivamente nesta proposta que vai ser agora apresentada à Assembleia das República", disse Inês Sousa Real.
Gabriel Mithá Ribeiro foi cabeça-de-lista do Chega pelo círculo eleitoral de Leiria, é um dos vice-presidentes do partido e coordenador do gabinete de estudos.
